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Política

Campos critica Dima ao citar falta de diálogo com prefeitos e governadores

Campos defendeu uma maior disposição para conversa com os municípios.

O presidente do PSB e pré-candidato ao Planalto, Eduardo Campos, criticou a falta de diálogo do governo Dilma Rousseff com os prefeitos e os governadores. Campos defendeu uma maior disposição para conversa com os municípios.

“O que o Brasil tem feito, principalmente nos últimos anos, é jogar nas costas dos municípios as responsabilidades, e tirar recursos. Com isso, o governo tem feito pessoas de bem, muitas vezes, deixar vida pública. Diálogo é fundamental para quem quer gerir.” Essa declaração foi feita durante a XVII Marcha em Defesa dos Municípios, em Brasília, nesta quarta-feira (15).

Imagem: DivulgaçãoEduardo Campos diz que Dilma não tem diálogo com prefeitos e governadores.(Imagem:Divulgação)Eduardo Campos diz que Dilma não tem diálogo com prefeitos e governadores.

Foi realizado hoje um encontro com os gestores na Praça dos Três Poderes, em seguida devem caminhar rumo ao Congresso Nacional com o intuito de pressionar o governo federal a atender reivindicações antigas, como o aumento de 2% nos valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ainda neste ano.

O pré-candidato fez ainda duas promessas aos prefeitos: a de não repetir desonerações de receitas que são compartilhadas entre União, Estados e municípios e também a inclusão de um percentual de todos os tributos arrecadados pelo Estado Brasileiro na base do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundo de Participação dos Estados. “Isso fará com que o governo não fique tentado a ter que fazer graça com o chapéu alheio.”

Campos disse ainda que é um “caminho errado” as desonerações do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros e eletrodomésticos durante os governos Lula e o governo Dilma para incrementar o consumo.

“Não é possível mais fazer isso. Desoneração a custa dos municípios brasileiros e dos pobres dos Estados. Em um primeiro momento, houve uma resposta da economia, mas o ganho lá na frente não ocorreu. É um caminho errado. Isso custou o emprego de muitos professores, de muitas pessoas que prestavam serviços gerais, o corte de milhares de empregos. Além disso, muitos prefeitos não tiveram condição de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, e hoje estão sendo chamados de ficha-sujas.”

Camopos defendeu os gestores da reclamação que corre no governo federal que o encontro é um “chororô” de prefeitos que vão à Brasília, “com pires nas mãos”. Campo afirmou que, quando Dilma assumiu, a participação dos municípios na arrecadação brasileira era de 14%, e já no terceiro ano da gestão Dilma, esse número caiu para 11%. Com informações do IG.
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