Fechar
GP1

Política

Marcelo Castro comenta afastamento do PR da base do Governo

"O PR não ficou satisfeito com a decisão que foi tomada com a secretaria de justiça. Eles tinham a expectativa de ocupar a secretaria, essa que é a realidade", disse ao GP1.

O PR e o PROS são dois partidos que apoiavam a base governista, mas que decidiram sair após problemas relacionados principalmente a cargos no governo.

Segundo o deputado federal e pré-candidato Marcelo Castro (PMDB), o PR, que já tinha cargo na Gaspisa e mantinha indicações de cargos no Palácio de Karnak, queria a secretaria de justiça, que acabou indo para uma peemedebista.

“O PR não ficou satisfeito com a decisão que foi tomada com a secretaria de justiça. Eles tinham a expectativa de ocupar a secretaria, essa que é a realidade. E foi indicada para o cargo a deputada Ana Paula. E em função disso aí, o PR se afastou e acredito que a tendência do PR seja tomar outro rumo em função disso aí”, disse o deputado.
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Marcelo Castro(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Marcelo Castro
Já o PROS apoiava a base governista, mas após a morte do deputado Ubiracy Carvalho, que presidia o partido, uma crise se instalou no PROS. Desde a morte de Ubiracy, foi criada uma Comissão Provisória, onde a executiva nacional decidiu nomear o empresário José Amaury, que é suplente do senador Ciro Nogueira (PP), para a presidência do PROS. O nome de José Amaury não é aceito pelo deputado Antonio Uchôa e Luiz Henrique, filho de Ubiracy.

“São as coisas do Brasil que você não entende. O PROS no Piauí tem dois deputados estaduais, e parece que 9 prefeitos e 50 vereadores. Eles desconstituem essa comissão provisória do PROS e nomeia uma que não tem nenhum que possa ser candidato, porque a filiação deles não tem um ano de filiado. Troca uma executiva que tem dois deputados estaduais fortes e bota uma executiva que não tem nenhum voto. Então são coisas que não dá para explicar”, disse.
Imagem: Danilo Rodrigues/GP1Marcelo Castro(Imagem:Danilo Rodrigues/GP1)Marcelo Castro
O deputado Uchôa já se manifestou sobre o assunto, afirmando que deixará de ser candidato se José Amaury continuar na comissão e decidir apoiar o PT. Dessa forma o partido ficaria sem candidatos viáveis para está eleição. Para Uchôa, todo esse problema no partido é devido a uma intervenção do senador Ciro Nogueira que tenta levar o partido para a chapa petista.

Marcelo Castro comentou o posicionamento do deputado Uchôa contra Ciro Nogueira. “O Uchôa deve ter alguma informação que o leve a isso né”, disse o deputado.

Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.