Imagem: Germana Chaves / GP1Senador Ciro Nogueira do PP
O senador Ciro Nogueira (PI), atual presidente do PP, se mostrou surpreso com a declaração de que o doleiro Alberto Yousseff intermediou doações ao partido. O senador afirmou que não era o presidente do partido na época das doações, mas declarou que o Partido Progressista está disposto a prestar qualquer informação para as investigações do caso."É uma surpresa. É uma figura que eu não conheço. O que posso dizer é que o partido está disposto a prestar todo o auxílio a todas as instituições que tratam do caso. Não vou fazer prejulgamentos", disse o senador ao Estadão. "Temos interesse em esclarecer tudo porque isso pode prejudicar a imagem do partido. Caso tenha ocorrido algum desvio, isso tem de ser apurado", complementou.
Para o deputado Mário Negromonte, presidente do PP da Bahia, não houve doações de Yousseff para o partido. "Não existe intermediação através do Alberto Yousseff. A intermediação foi com a empresa. Sou pernambucano e conheço muita gente da Queiroz Galvão", afirmou o deputado.
Nelson Meurer, deputado PP do Paraná afirmou que a doação foi recebida após um pedido feito por ele ao diretório nacional do partido.
"Eu fiz a solicitação ao partido. Até me ligaram para dizer que a Queiroz Galvão só faria a doação de forma legal e eu respondi dizendo que era justamente o que eu queria. Foi tudo pelo partido", disse o deputado ao jornal O Estado de S.Paulo.
Procurados o presidente em exercício do PMDB, Valdir Raupp (RO), assim como o senador Francisco Dornelles (RJ), presidente do PP em 2010 não retornaram as ligações para esclarecimento sobre o caso. Os deputados Aline Corrêa, Roberto Teixeira e Roberto Brito não foram localizados. Pedro Henry e Pedro Corrêa estão presos. Seus advogados foram procurados, mas não foram localizados. Com informações do Estadão
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