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"Caso simbólico que representa decadência do PT", diz Heráclito Fortes sobre desistência de Jesus

O ex-senador disse ainda que o PT sempre combateu as oligarquias e o favoritismo familiar e que, agora, cai em contradição e "está pagando o preço do que tanto falou".

O ex-senador Heráclito Fortes (PSB) comentou o caso do deputado federal Jesus Rodrigues (PT), que, na última semana, anunciou a desistência de concorrer à Câmara Federal. O ex-senador participou do lançamento do livro do médico Florêncio de Sousa Moura, em São João do Piauí, nesta sexta-feira (14).
Imagem: DivulgaçãoHeráclito Fortes participa do lançamento do livro do médico Florêncio de Sousa Moura(Imagem:Divulgação)Heráclito Fortes participa do lançamento do livro do médico Florêncio de Sousa Moura
Jesus Rodrigues alegou que a alta cúpula do PT piauiense, incluindo o senador Wellington Dias, tem favorecido a candidatura de Rejane Dias, esposa de Wellington, a deputada federal, em detrimento dos demais.

Para Heráclito, o acontecimento é um “caso simbólico que representa a decadência do PT”. Fortes disse ainda que o Partido dos Trabalhadores sempre combateu as oligarquias e o favoritismo familiar e que, agora, cai em contradição e “está pagando o preço do que tanto falou”.

Aliança PSDB e PMDB


Heráclito afirmou ainda que a aliança Marcelo Castro (PMDB) e Sílvio Mendes (PSDB) para o Governo do Estado nas eleições deste ano “tem cheiro de povo”. Marcelo e Sílvio também prestigiaram o evento.
Imagem: DivulgaçãoMarcelo Castro(Imagem:Divulgação)Marcelo Castro
Fortes observa que a chapa formada por Marcelo e Sílvio é “a chapa que o Piauí queria” e ressalta que ambos os políticos têm atuação em todo o Estado.

“Marcelo é o deputado com maior penetração no interior do Piauí e Sílvio é a grande fortaleza em Teresina e nas cidades circunvizinhas. Não tenho dúvida de que esta é uma chapa vitoriosa”, pontuou.
Imagem: DivulgaçãoSílvio Mendes(Imagem:Divulgação)Sílvio Mendes
Presente no evento, o ex-prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (PSDB), afirmou que compor chapa com Marcelo Castro (PMDB) como pré-candidato a vice-governador é uma “questão de coerência”.

O ex-prefeito de Teresina, que obteve 42% dos votos nas eleições para o Governo em 2010, observa que “2014 é diferente de 2010, não cabe uma terceira via” e que, portanto, apoia Marcelo ao Karnak. “É uma questão de responsabilidade. Conheço Marcelo há 50 anos, confio nele. É um espaço político possível. Conversamos com a executiva nacional do PSDB e o caminho é esse”, finalizou.

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