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"O deputado foi precipitado na decisão", diz Gilberto Paixão sobre desistência de Jesus Rodrigues

"O deputado foi muito precipitado na decisão dele. É uma perda, pois se trata de um grande parlamentar e que tem feito um trabalho importante na Câmara Federal", disse o petista.

O vereador Gilberto Paixão (PT) disse que faltou celeridade e habilidade ao senador Wellington Dias (PT) na condução do processo que culminou com a desistência do deputado Jesus Rodrigues (PT) à reeleição à Câmara Federal. Paixão disse que houve demora nas respostas aos reclames do parlamentar.
Imagem: Germana Chaves / GP1Vereador Gilberto Paixão (PT)(Imagem:Germana Chaves / GP1)Vereador Gilberto Paixão (PT)

“Eu acho que o senador Wellington demorou para ter um diálogo com o deputado Jesus. O senador deveria ter chamado, ter dado uma garantia para o Jesus Rodrigues. Era para ter puxado uma discussão dentro do Diretório Estadual e ter ampliado essas conversas. Faltou habilidade do senador”, avaliou.

Mesmo criticando a falta de iniciativa de Wellington Dias, Paixão acredita que Jesus Rodrigues foi precipitado na decisão já que, de acordo com ele, o PT ainda vai promover uma série de reuniões para debater o processo eleitoral deste ano.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Wellington Dias

“O deputado foi muito precipitado na decisão dele. É uma perda, pois se trata de um grande parlamentar e que tem feito um trabalho importante na Câmara Federal. O PT ainda vai ter vários momentos para discutir sobre o processo eleitoral. O deputado Jesus deveria ter tido mais paciência”, acredita.

Sobre a declaração de Jesus Rodrigues que chamou Wellington de desleal, Paixão preferiu não usar o termo e disse que, no momento, há uma fragilidade na relação dos dois que sempre nutriram uma boa relação.
Imagem: Geísa Chaves/GP1Deputado Jesus Rodrigues(Imagem:Geísa Chaves/GP1)Deputado Jesus Rodrigues

“Eles dizem que são muito amigos, eu acredito que sim. Jesus sempre esteve presente dentro do Governo Wellington Dias. Assim como nas coordenações de campanha. Deve ter uma relação de amizade. Mas, acho que houve uma fragilidade a partir do momento que não ocorreu um diálogo aberto. Mas, além disso, temos que levar em consideração que o processo eleitoral ainda não foi deflagrado e, talvez, tenha sido esse o pensamento do senador”, sugeriu.

Sobre a principal alegação de Jesus de que a deputada estadual Rejane Dias será beneficiada na eleição para Câmara Federal por ser esposa de Wellington Dias, o vereador deixou a resposta a cargo do tempo.

“Embora se tenha a visão de que uma pessoa que é protegida pelo principal líder do partido tem mais vantagem, só o tempo vai dizer. O certo é que não sou contrário a candidatura da deputada Rejane Dias, pois acho que ela tem direito de disputar”, finalizou.

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