O programa de governo que a parceria PSB-Rede lançará nesta terça-feira, 4, em Brasília, vai pregar uma reforma do Estado e condenar o excesso de ministérios e de cargos em comissão do atual governo. O documento fala em um Estado profissional, desburocratizado, cada vez mais ocupado por especialistas que deverão substituir as nomeações políticas. Um Estado que possa até utilizar as novas ferramentas da internet para o bem-estar do cidadão.
O lançamento das diretrizes ocorrerá na Câmara dos Deputados, sob direção do governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB/Rede a presidente da República, e da ex-ministra Marina Silva, provável vice na chapa. Antes, Campos e Marina vão se encontrar com o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), para lhe entregar uma cópia do documento e chamar o partido a dar contribuição para o programa.
Serão cinco os eixos principais da proposta do PSB/Rede: o desenvolvimento sustentável, a reforma urbana, a reforma do Estado, o meio ambiente e os recursos naturais e, por fim, saúde e educação de qualidade, dignas de um país que é a sexta economia do mundo. Não constará nada de à política exterior porque não houve tempo para tratar do assunto, informaram dirigentes do PSB e da Rede.
O documento destaca os benefícios que o agronegócio e a agricultura rural trouxeram à economia brasileira - mas afirma que só isto, como têm feito os governos do PT, não basta. É preciso manter o agronegócio, de forma sustentável, mas também valorizar a indústria brasileira, tornando-a competitiva. O PSB/Rede não chega a dizer que há uma desindustrialização, como sustenta o PSDB. Mas admite que a indústria está sucateada, parada, desvalorizada. Para o PSB/Rede, esse é o desafio mais urgente do País.
A política industrial, segundo o documento, deve ser uma política de Estado. Portanto, terá de ter uma ação integrada com a educação de qualidade, que forme cientistas capazes de ocupar o espaço nas empresas de forma a dar um salto de qualidade na produção. Ao mesmo tempo, é pregada uma ampla melhoria no atendimento à saúde.
Uma parte grande do documento é dedicado à reforma urbana. Para o PSB/Rede, não adianta nada fazer novas estradas, ruas ou viadutos, se ao mesmo tempo não for também resolvida a questão da falta de saneamento. Há severas críticas à forma como os últimos governos encararam a questão urbana, com proliferação de favelas por todas as cidades - grandes, médias ou pequenas. De acordo com o documento, as populações desses lugares vivem uma violência de guerra, o que gera o tráfico de drogas e grande mortandade de jovens negros e pessoas mais pobres.
Até julho. No Recife, o governador Eduardo Campos previu nesta segunda-feira, 3, que o texto final da proposta deve ser conhecido em meados do ano. "Até julho vamos entregar à sociedade um programa devidamente construído, mostrando que é possível melhorar o Brasil". O que se divulga hoje são "as linhas gerais" do projeto. ‘Vamos aprofundar e detalhar, fazer seminários regionais com militância de cada região do Brasil".
Campos lembrou que o atual documento foi fruto de quatro meses de debate com militantes dos dois partidos. Segundo ele, é possível retomar o crescimento com distribuição de renda e melhorar os serviços públicos, "mas para isso é preciso fazer um pacto social e político em torno de ideias, é preciso melhorar a política".
O lançamento das diretrizes ocorrerá na Câmara dos Deputados, sob direção do governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB/Rede a presidente da República, e da ex-ministra Marina Silva, provável vice na chapa. Antes, Campos e Marina vão se encontrar com o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), para lhe entregar uma cópia do documento e chamar o partido a dar contribuição para o programa.
Serão cinco os eixos principais da proposta do PSB/Rede: o desenvolvimento sustentável, a reforma urbana, a reforma do Estado, o meio ambiente e os recursos naturais e, por fim, saúde e educação de qualidade, dignas de um país que é a sexta economia do mundo. Não constará nada de à política exterior porque não houve tempo para tratar do assunto, informaram dirigentes do PSB e da Rede.
O documento destaca os benefícios que o agronegócio e a agricultura rural trouxeram à economia brasileira - mas afirma que só isto, como têm feito os governos do PT, não basta. É preciso manter o agronegócio, de forma sustentável, mas também valorizar a indústria brasileira, tornando-a competitiva. O PSB/Rede não chega a dizer que há uma desindustrialização, como sustenta o PSDB. Mas admite que a indústria está sucateada, parada, desvalorizada. Para o PSB/Rede, esse é o desafio mais urgente do País.
A política industrial, segundo o documento, deve ser uma política de Estado. Portanto, terá de ter uma ação integrada com a educação de qualidade, que forme cientistas capazes de ocupar o espaço nas empresas de forma a dar um salto de qualidade na produção. Ao mesmo tempo, é pregada uma ampla melhoria no atendimento à saúde.
Uma parte grande do documento é dedicado à reforma urbana. Para o PSB/Rede, não adianta nada fazer novas estradas, ruas ou viadutos, se ao mesmo tempo não for também resolvida a questão da falta de saneamento. Há severas críticas à forma como os últimos governos encararam a questão urbana, com proliferação de favelas por todas as cidades - grandes, médias ou pequenas. De acordo com o documento, as populações desses lugares vivem uma violência de guerra, o que gera o tráfico de drogas e grande mortandade de jovens negros e pessoas mais pobres.
Até julho. No Recife, o governador Eduardo Campos previu nesta segunda-feira, 3, que o texto final da proposta deve ser conhecido em meados do ano. "Até julho vamos entregar à sociedade um programa devidamente construído, mostrando que é possível melhorar o Brasil". O que se divulga hoje são "as linhas gerais" do projeto. ‘Vamos aprofundar e detalhar, fazer seminários regionais com militância de cada região do Brasil".
Campos lembrou que o atual documento foi fruto de quatro meses de debate com militantes dos dois partidos. Segundo ele, é possível retomar o crescimento com distribuição de renda e melhorar os serviços públicos, "mas para isso é preciso fazer um pacto social e político em torno de ideias, é preciso melhorar a política".
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