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"O povo desconfia daquele que vive pulando de galho em galho", diz Heráclito

"Sempre tive opções coerentes. Quando ajudei construir um governo, fui governo. Quando fui mandado para oposição, fui oposição", explicou o deputado federal eleito.

O deputado federal eleito, Heráclito Fortes (PSB) visitou o GP1 e de forma bem esclarecedora concedeu uma longa entrevista sobre diversos temas, desde a relação do PSB com o Governo Dilma Rousseff (PT) até as eleições municipais de Teresina em 2016.
Imagem: Bernardo Marçal / GP1Heráclito Fortes (PSB)(Imagem:Bernardo Marçal  / GP1)"O povo desconfia daquele que vive pulando de galho em galho", diz Heráclito
Heráclito externou posicionamento a respeito de como acredita que será a relação do PSB com o Governo do PT em 2015. Em meio à avaliação, ele afirmou que sempre adotou opções coerentes e disse que o povo desconfia de quem muda de posição com frequência.

“Sempre tive opções coerentes. Quando ajudei construir um governo, fui governo. Quando fui mandado para oposição, fui oposição. Cada uma age como quer, mas tenho impressão de que o povo desconfia daquele que vive pulando de galho em galho”, criticou.

Fortes falou de maneira aberta sobre os caminhos que o levaram a filiar-se ao PSB. Ele revelou que teve um longo diálogo com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que o garantiu a permanência do partido na oposição ao Governo do PT. Mesma postura adotada pelo ex-governador do Estado, Wilson Nunes Martins.
Imagem: Bernardo Marçal / GP1Heráclito Fortes (PSB)(Imagem:Bernardo Marçal / GP1)Heráclito Fortes (PSB)
“Minha ida para o PSB foi amadurecida e pensada. Decidi sair do DEM porque ele já não tinha condições de sobreviver no Piauí. Uma das conversas que tive com o falecido governador Eduardo Campos, foi sobre o risco que eu correria no caso do partido se bandear para o Governo, mas ele me tranquilizou. A mesma coisa aconteceu no Piauí quando tratei sobre o assunto com o ex-governador Wilson Martins”, esclareceu.

Além dos motivos já elencados, Heráclito também lembrou que o PSB foi hostilizado durante todo o período eleitoral pelo PT, o que para ele, reforça a permanência do partido na oposição.

“O PSB foi hostilizado durante as eleições. Não respeitaram, sequer, a memória de Eduardo. Além disso, toda democracia precisa de oposição. Tenho medo da democracia silenciosa. Ou vai para o totalitarismo ou entra nas trevas. O Brasil merece respeito”, disse.

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