Nessa sexta-feira (20) o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afastou o delegado Fábio Pinheiro Lopes, conhecido como Fábio Caipira da direção do Departamento Estadual de Investigações Criminosas (Deic) após seu nome aparecer na divulgação de trechos da deleção de Antônio Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), assassinado em novembro ao sair do Aeroporto Internacional de São Paulo.
Após a notícia, o delegado se mostrou indignado com o afastamento. “Puto, puto. Não tem outra palavra. Uma injustiça. Tenho 32 anos de polícia. Você pode ver minha carreira, eu sempre trabalhei para a polícia” , disse Fábio em uma entrevista coletiva na sede da Associação de Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
Segundo Fábio Caipira, tudo se esclareceria rápido, ressaltando que o delator do PCC mentiu em seu depoimento. Antônio Vinicius mencionou ao Ministério Público o nome do delegado bem como o do deputado estadual Delegado Olim (PP) e o de Murilo Fonseca Roque, ex-titular do 24° DP, afirmando que seu advogado fez uma proposta de acordo para os três, a fim de beneficiá-lo nas investigações do Deic.
O empresário era o principal suspeito de mandar matar Anselmo Fausta, conhecido como Cara Preta e um outo membro do PPC em dezembro de 2021. Fábio anunciou que ele e o Delegado Olim irão processar o advogado do delator, Ramsés Benjamin Samuel Costa Gonçalves por calúnia.
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