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Política

Aliança entre PSB, PMDB e PSDB deve dificultar vinda de candidatos à presidente ao Piauí

Lideranças da chapa governista comentaram sobre comentaram a situação dessa aliança a respeito de como os partidos pretendem configurar esse palanque nacional no Piauí.

Após uma reunião realizada nesta quarta-feira (08) na residência do governador Wilson Martins para composição da chapa governista, PSB, PMDB e PSDB fecharam aliança para as eleições de outubro.

Imagem: José Maria Barros/GP1Wilson Martins desaba fa em Picos e diz que quem não apoiar seu projeto sairá do governo(Imagem:José Maria Barros/GP1)Wilson Martins

De acordo com o que está acordado entre os partidos da base governista, Wilson Martins (PSB) será candidato ao senado e apoiará Marcelo Castro (PMDB) como candidato a governador e o ex-prefeito Sílvio Mendes (PSDB) como candidato a vice.

Imagem: Germana ChavesLideranças participam de reunião com o  Wilson Martins para definir formação de chapa.(Imagem:Foto: Germana Chaves)Silvio Mendes e Marcelo Castro

Wilson Martins conta ainda com apoio do PDT, PSD, PCdoB, e diversos partidos do G12.

Do outro lado está a chapa de Wellington Dias, apoiado pelos senadores João Vicente Claudino (PTB) e Ciro Nogueira (PP).

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Senador Wellington Dias(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Senador Wellington Dias
Imagem: Geraldo MagelaJoão Vicente Claudino(Imagem:Geraldo Magela)João Vicente Claudino
Imagem: Foto: Bárbara Rodrigues/GP1Senador Ciro Nogueira (PP/PI).(Imagem:Foto: Bárbara Rodrigues/GP1)Senador Ciro Nogueira (PP/PI).

A aliança formada pela chapa governista reúne os três partidos que apóiam candidatos diferentes a presidência da República, PSDB com Aécio Neves, PSB com Eduardo Campos e PMDB que é da base de Dilma Rousseff, tendo inclusive o vice-presidente Michel Temer.

Imagem: ReproduçãoAécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB).(Imagem:Reprodução)Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB).

Em entrevista ao GP1, algumas lideranças da base governista comentaram a situação dessa aliança a respeito de como os partidos pretendem configurar esse palanque nacional no Piauí.

O deputado estadual Themístocles Filho (PMDB) disse que não vê dificuldade e relembrou que alianças assim já aconteceram outras vezes na política piauiense.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Themístocles Filho(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Themístocles Filho

“Isso não é problema. No passado já aconteceu quando o PT se coligou com o PSDB, o PT tinha Lula como candidato a presidente e o PSDB tinha Fernando Henrique. O grande palanque nacional é o eletrônico. Claro que cada partido vai defender os seus nomes a nível nacional”, declarou.

Já o deputado estadual João Madson (PMDB) enfatizou que o apoio a Dilma está mantido, mas que devido concorrem em nível local com o PT esperam neutralidade da parte da presidente.

Imagem:Brunno Suênio/GP1Deputado João Madson (Imagem:Foto: Brunno Suênio/GP1)Deputado João Madson

“O apoio à Dilma será mantido, apesar de enfrentarmos o PT em nível local. Mas esse embate não vai interferir no nível nacional. O que nós esperamos é neutralidade da presidente Dilma e do Lula. Se não houver neutralidade aí sim nós podemos tomar a decisão, mas nós não podemos julgar uma coisa que não houve. Mas nesse momento, a posição do PMDB é de apoio à Dilma em qualquer circunstância”, declarou.

Para o deputado federal Júlio César (PSD), cujo partido também integra a base governista de Dilma Rousseff, a corrida presidencial não deverá enfraquecer a aliança representada pela chapa de Wilson Martins.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Deputado Julio César(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Deputado Julio César

“Essa dificuldade não é só com o Piauí é com vários outros estados do Brasil. Existe a dificuldade da presidente Dilma vir, ou então terá que vir para os dois PMDB e PT, mas como o como a campanha eleitoral é feita em grande parte pela televisão, não haverá problema”, declarou.

O deputado estadual Edson Ferreira (PSD), atual secretário de mineração, petróleo e energias renováveis ressaltou que o governador Wilson Martins deixou todos os partidos da base livres para apoiarem seus candidatos.

Imagem: DivulgaçãoEdson Ferreira(Imagem:Divulgação)Edson Ferreira

“Não há problema de maneira alguma. O governador já fez uma reunião com os partidos e deixou todo mundo à vontade. Nessa aliança nossa nós temos três alas PMDB que apoia a Dilma, PSDB com Aécio e PSB com Eduardo Campos, portanto, cada partido vai apoiar seu candidato. Mas a disputa nacional não vai afetar de maneira alguma a nossa coligação”, declarou.

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