O deputado estadual Merlong Solano concedeu entrevista, na tarde desta quinta-feira (02), ao programa Agora da TV Meio Norte, e comentou sobre a exoneração de secretários petistas anunciadas pelo governador Wilson Martins hoje durante visita às obras da nova ponte da Avenida Frei Serafim.
Merlong Solano foi o primeiro petista a sair do governo. Ele pediu exoneração e entregou o cargo ao governador na última segunda-feira (30).
Ele disse que já esperava a decisão do governador, tendo em vista que a reforma administrativa já havia sido anunciada. O ex-secretário relembrou a nota que o Partido dos Trabalhadores divulgou após uma reunião do partido declarando que deixava o governador livre para decidir sobre os cargos.
“O PT deixou claro nessa nota que a ocupação de cargos não era condição para apoiar o governo de Wilson Martins, mas sim a continuidade desse projeto. No entanto, ele rompeu conosco ao anunciar outra estratégia política sem conversar com o senador Dias”, comentou o ex-secretário sobre o momento em que Wilson Martins declarou que Zé Filho era o seu candidato ao governo do estado.
Merlong Solano criticou o fato de Wilson Martins ter dito que Wellington deixou os amigos que votaram nele para senador, dizendo em outras palavras que o petista traiu a base.
“Quem se precipitou foi o governador. Ele tinha plenas condições de conduzir esse processo até mais adiante e decidiu por outra estratégia política com o intuito de isolar o PT. Diante dessa situação, nós não poderíamos ficar parados e resolvemos nos articular. A partir daí começamos um processo de diálogo com o PTB e o PP forçado por uma situação criada pelo governador”, declarou.
Merlong ressaltou ainda que o PTB e o PP são da base do governo federal e sempre acompanharam Wellington Dias. “Nós saímos do isolamento e nosso candidato está muito bem avaliado”, comentou.
“Não pretendemos fazer oposição. O PSB é um aliado histórico do PT e existe a possibilidade de haver segundo turno e nessa situação podemos voltar a ser aliados. O que eu desejo é que não haja ruptura, pois as políticas federais beneficiaram em muito o Piauí. É preciso que as lideranças políticas conservem essa capacidade diálogo”, declarou.
Questionado sobre o PT ter ficado em desvantagem devido o Wilson Martins ter conseguido manter o apoio de maior número de partidos, Merlong disse não acreditar que todos os partidos se mantenham fiéis a Wilson até o final.
“Eu não acredito que lideranças políticas aceitem imposição de quem não está na cadeira. Quando ele sair como vai ficar?”, questionou.
O ex-secretário preferiu não se posicionar em relação aos dois petistas que ainda não foram exonerados, Henrique Rebelo da Secretaria de Justiça, e Bid Lima da FUNDAC que foi indicada pelo deputado Fábio Novo.
Merlong Solano encerrou a entrevista dizendo que os petistas foram bem tratados, mas finalizou com uma alfinetada, dando a entender que os secretários petistas não tiveram a mesma autonomia que Wilson Martins teve quando assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Rural.
“Não temos motivo de nos queixar. Fomos bem tratados, mas não tivemos a SDR”, ironizou.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Merlong Solano foi o primeiro petista a sair do governo. Ele pediu exoneração e entregou o cargo ao governador na última segunda-feira (30).
Ele disse que já esperava a decisão do governador, tendo em vista que a reforma administrativa já havia sido anunciada. O ex-secretário relembrou a nota que o Partido dos Trabalhadores divulgou após uma reunião do partido declarando que deixava o governador livre para decidir sobre os cargos.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Merlong Solano
“O PT deixou claro nessa nota que a ocupação de cargos não era condição para apoiar o governo de Wilson Martins, mas sim a continuidade desse projeto. No entanto, ele rompeu conosco ao anunciar outra estratégia política sem conversar com o senador Dias”, comentou o ex-secretário sobre o momento em que Wilson Martins declarou que Zé Filho era o seu candidato ao governo do estado.
Merlong Solano criticou o fato de Wilson Martins ter dito que Wellington deixou os amigos que votaram nele para senador, dizendo em outras palavras que o petista traiu a base.
Imagem: José Maria Barros/GP1Wilson Martins desaba fa em Picos e diz que quem não apoiar seu projeto sairá do governo
“Quem se precipitou foi o governador. Ele tinha plenas condições de conduzir esse processo até mais adiante e decidiu por outra estratégia política com o intuito de isolar o PT. Diante dessa situação, nós não poderíamos ficar parados e resolvemos nos articular. A partir daí começamos um processo de diálogo com o PTB e o PP forçado por uma situação criada pelo governador”, declarou.
Merlong ressaltou ainda que o PTB e o PP são da base do governo federal e sempre acompanharam Wellington Dias. “Nós saímos do isolamento e nosso candidato está muito bem avaliado”, comentou.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Senador Wellington Dias
No entanto, o petista declarou que não é da vontade do partido fazer oposição e não descartou a possibilidade de PT e PSB voltarem a se unir novamente.“Não pretendemos fazer oposição. O PSB é um aliado histórico do PT e existe a possibilidade de haver segundo turno e nessa situação podemos voltar a ser aliados. O que eu desejo é que não haja ruptura, pois as políticas federais beneficiaram em muito o Piauí. É preciso que as lideranças políticas conservem essa capacidade diálogo”, declarou.
Questionado sobre o PT ter ficado em desvantagem devido o Wilson Martins ter conseguido manter o apoio de maior número de partidos, Merlong disse não acreditar que todos os partidos se mantenham fiéis a Wilson até o final.
“Eu não acredito que lideranças políticas aceitem imposição de quem não está na cadeira. Quando ele sair como vai ficar?”, questionou.
O ex-secretário preferiu não se posicionar em relação aos dois petistas que ainda não foram exonerados, Henrique Rebelo da Secretaria de Justiça, e Bid Lima da FUNDAC que foi indicada pelo deputado Fábio Novo.
Imagem: Isabela Rêgo/GP1Henrique Rebelo
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Bid Lima da Fundac
Merlong Solano encerrou a entrevista dizendo que os petistas foram bem tratados, mas finalizou com uma alfinetada, dando a entender que os secretários petistas não tiveram a mesma autonomia que Wilson Martins teve quando assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Rural.
“Não temos motivo de nos queixar. Fomos bem tratados, mas não tivemos a SDR”, ironizou.
Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |