O senador Humberto Costa (PT-PE) cobrou nesta sexta-feira, 2, o reconhecimento do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), às ações do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), em relação ao semiárido nordestino. Ex-ministro de Saúde no governo Lula, Humberto fez a cobrança em discurso durante evento em que o governo federal, representado pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, anunciou R$ 700 milhões para inanciamento de agricultores do semiárido pernambucano. Presidente nacional do PSB e provável candidato à presidência da República em 2014, Campos tem feito críticas ao governo federal, embora se mantenha na sua base aliada.
"O governo vive um momento de dificuldade, não podemos deixar de reconhecer", disse Costa, na solenidade na sede provisória do governo estadual. "Mas é no momento de dificuldade que é importante reconhecer o que foi feito para o Brasil se desenvolver”. O senador destacou o “tratamento especial” do governo federal com Pernambuco e as “importantes obras estruturadoras” para o semiárido em andamento no Estado, a exemplo das adutoras do Pajeú e do Agreste. “É fundamental a parceria que o governo federal teve e vai ter com Pernambuco, com o Nordeste e com o Brasil”, afirmou.
"Tenho certeza como o governo do estado, na pessoa de Eduardo Campos, reconhece esse esforço assim como os movimentos sociais, prefeitos e prefeitas haverão de reconhecer”, afirmou Humberto. Ele disse também que "Pernambuco votou maciçamente na presidente Dilma porque sabia que ela iria dar continuidade à atenção que o presidente Lula sempre teve com o Estado".
Arraes. Em entrevista, Campos disse não ter percebido a cobrança de Humberto Costa, mas, no seu discurso, respondeu à provocação. O governador disse da alegria de ver políticas públicas criadas por Miguel Arraes, seu avô, para os pequenos agricultores, terem sido implementadas pelo governo federal. Ele lembrou da participação dos governadores e dos órgãos de extensão rural com ideias e sugestões depois incorporadas pelo governo federal.
O governador de Pernambuco frisou, ainda, a necessidade de o Nordeste ser prioridade de um plano estratégico do governo visando à redução das disparidades sociais e econômicas. “O Nordeste tem um terço dos agricultores familiares do Brasil, mas detém apenas 10% do crédito, numa reprodução do que acontece na economia brasileira: a região tem 28% da população brasileira e tem 13,5% do Produto Interno Bruto (PIB).”
Campos não deixou, no entanto, de reconhecer as boas novas anunciadas pelo ministro. Disse que pela primeira vez existe um Plano Safra voltado para o semiárido, região onde a situação do pequeno agricultor ainda é mais dura e difícil. O Plano Safra para agricultura familiar existe há dez anos. ”Este é um avanço concreto”, disse. “Se não é o ideal, está se fazendo diferente, na direção de se ter uma política que compreenda as circunstâncias de uma região desértica, tem sinais de visão estruturante”, afirmou.
"O governo vive um momento de dificuldade, não podemos deixar de reconhecer", disse Costa, na solenidade na sede provisória do governo estadual. "Mas é no momento de dificuldade que é importante reconhecer o que foi feito para o Brasil se desenvolver”. O senador destacou o “tratamento especial” do governo federal com Pernambuco e as “importantes obras estruturadoras” para o semiárido em andamento no Estado, a exemplo das adutoras do Pajeú e do Agreste. “É fundamental a parceria que o governo federal teve e vai ter com Pernambuco, com o Nordeste e com o Brasil”, afirmou.
"Tenho certeza como o governo do estado, na pessoa de Eduardo Campos, reconhece esse esforço assim como os movimentos sociais, prefeitos e prefeitas haverão de reconhecer”, afirmou Humberto. Ele disse também que "Pernambuco votou maciçamente na presidente Dilma porque sabia que ela iria dar continuidade à atenção que o presidente Lula sempre teve com o Estado".
Arraes. Em entrevista, Campos disse não ter percebido a cobrança de Humberto Costa, mas, no seu discurso, respondeu à provocação. O governador disse da alegria de ver políticas públicas criadas por Miguel Arraes, seu avô, para os pequenos agricultores, terem sido implementadas pelo governo federal. Ele lembrou da participação dos governadores e dos órgãos de extensão rural com ideias e sugestões depois incorporadas pelo governo federal.
O governador de Pernambuco frisou, ainda, a necessidade de o Nordeste ser prioridade de um plano estratégico do governo visando à redução das disparidades sociais e econômicas. “O Nordeste tem um terço dos agricultores familiares do Brasil, mas detém apenas 10% do crédito, numa reprodução do que acontece na economia brasileira: a região tem 28% da população brasileira e tem 13,5% do Produto Interno Bruto (PIB).”
Campos não deixou, no entanto, de reconhecer as boas novas anunciadas pelo ministro. Disse que pela primeira vez existe um Plano Safra voltado para o semiárido, região onde a situação do pequeno agricultor ainda é mais dura e difícil. O Plano Safra para agricultura familiar existe há dez anos. ”Este é um avanço concreto”, disse. “Se não é o ideal, está se fazendo diferente, na direção de se ter uma política que compreenda as circunstâncias de uma região desértica, tem sinais de visão estruturante”, afirmou.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |