Presidência da República envia nota ao GP1 e nega que presidente Dilma tenha desistido de plebiscito

O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcus Vinicius, disse nesta terça-feira (25) que a presidente Dilma Rousseff recuou da ideia de convocar um plebiscito para realizar uma Constituinte da reforma política (aqui).

"O governo sai convencido de que uma proposta de Constituinte não é a mais adequada, que atrasa o processo. O plebiscito deve ser convocado para que a população diga diretamente qual reforma política ela quer", disse Furtado, logo após o encontro, no Palácio do Planalto.

Sobre as declarações de Marcus Vinicius, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República enviou ao Portal GP1 uma nota de esclarecimento negando que a presidente Dilma Rousseff tenha voltado atrás na realização do plebiscito. “A presidenta ouviu a proposta da OAB, considerou-a uma importante contribuição, mas não houve qualquer decisão. O governo continuará ouvindo outras propostas de reforma política que lhe forem apresentadas”, diz trecho da nota.


Veja abaixo nota na íntegra

Em relação às declarações de hoje do presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a Presidência da República esclarece:

1. A presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, e o diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Márlon Reis, que lhe apresentaram uma proposta de reforma política baseada em projeto de lei de iniciativa popular.

2. A presidenta da República reiterou a relevância de uma ampla consulta popular por meio de um plebiscito.

3. A presidenta ouviu a proposta da OAB, considerou-a uma importante contribuição, mas não houve qualquer decisão. O governo continuará ouvindo outras propostas de reforma política que lhe forem apresentadas.

Secretaria de Comunicação Social
Presidência da República


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