No dia em que o plenário da Câmara dos Deputados prepara-se para votar o projeto de lei que barra a transferência do tempo de televisão e do fundo partidário aos novos partidos, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos – presidenciável do PSB – desembarcou em Brasília para comandar as articulações contra a proposta. PMDB e PT tentam votar a toque de caixa o projeto ainda hoje.
A investida do governador contra o projeto é mais um passo que deve ser interpretado como um sinal de que não pretende recuar de sua candidatura à presidência em 2014. Seu principal interesse é ganhar tempo para garantir a fusão do PPS com o PMN (Partido Municipalista Brasileiro) em um novo partido que deverá chamar-se Partido da Mobilização Democrática, que deve ser formalizada amanhã, 17. Campos já tem garantido o apoio da nova legenda à sua candidatura.
“O PSB é contra o projeto, por uma questão de justiça”, declarou Campos. “Se já foi possível a outros criarem partidos no passado (com tempo de televisão e fundo partidário), é importante que respeitem o direito dos outros”, desafiou. Campos fez uma crítica indireta ao ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, que garantiu a transferência do tempo de televisão e dos recursos do fundo partidário ao PSD, por meio dos deputados que migraram para a nova legenda.
Se o projeto, respaldado pelas principais siglas governistas – PMDB e PT -, for aprovado, inviabiliza o funcionamento dos novos partidos em gestação, como a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, e o Partido Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). O êxito da criação dos novos partidos fortalece as candidaturas de Marina e Campos, projetando um segundo turno nas eleições do próximo ano.
Por isso, a proposta tem o apoio velado do Palácio do Planalto, e de outras siglas de médio porte, como PSD e DEM – o primeiro para não perder parlamentares e reduzir seu tamanho e força de barganha junto ao governo, para o qual já funciona como linha auxiliar. O DEM , embora alinhado com o PSDB, teme desidratar ainda mais.
RESPOSTA A LULA
A reforçar que sua candidatura pode ter chegado a um ponto de não retorno, Campos investe na base aliada . Nesse momento, almoça com o bloco de apoio ao governo no Senado, formado por PTB, PR e PSC.
Também chamou a si o debate público com o ex-presidente Lula, respondendo a este, que , ontem, em Minas Gerais, apoderou-se do slogan da pré-campanha do socialista para afirmar ser “possível fazer mais”, poorém que essa missão caberá à presidente Dilma Rousseff.
“O Lula é um homem inteligente, conhece o povo brasileiro. Sabe que é sempre importante fazer mais”, reagiu Campos.
A investida do governador contra o projeto é mais um passo que deve ser interpretado como um sinal de que não pretende recuar de sua candidatura à presidência em 2014. Seu principal interesse é ganhar tempo para garantir a fusão do PPS com o PMN (Partido Municipalista Brasileiro) em um novo partido que deverá chamar-se Partido da Mobilização Democrática, que deve ser formalizada amanhã, 17. Campos já tem garantido o apoio da nova legenda à sua candidatura.
“O PSB é contra o projeto, por uma questão de justiça”, declarou Campos. “Se já foi possível a outros criarem partidos no passado (com tempo de televisão e fundo partidário), é importante que respeitem o direito dos outros”, desafiou. Campos fez uma crítica indireta ao ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, que garantiu a transferência do tempo de televisão e dos recursos do fundo partidário ao PSD, por meio dos deputados que migraram para a nova legenda.
Se o projeto, respaldado pelas principais siglas governistas – PMDB e PT -, for aprovado, inviabiliza o funcionamento dos novos partidos em gestação, como a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, e o Partido Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). O êxito da criação dos novos partidos fortalece as candidaturas de Marina e Campos, projetando um segundo turno nas eleições do próximo ano.
Por isso, a proposta tem o apoio velado do Palácio do Planalto, e de outras siglas de médio porte, como PSD e DEM – o primeiro para não perder parlamentares e reduzir seu tamanho e força de barganha junto ao governo, para o qual já funciona como linha auxiliar. O DEM , embora alinhado com o PSDB, teme desidratar ainda mais.
RESPOSTA A LULA
A reforçar que sua candidatura pode ter chegado a um ponto de não retorno, Campos investe na base aliada . Nesse momento, almoça com o bloco de apoio ao governo no Senado, formado por PTB, PR e PSC.
Também chamou a si o debate público com o ex-presidente Lula, respondendo a este, que , ontem, em Minas Gerais, apoderou-se do slogan da pré-campanha do socialista para afirmar ser “possível fazer mais”, poorém que essa missão caberá à presidente Dilma Rousseff.
“O Lula é um homem inteligente, conhece o povo brasileiro. Sabe que é sempre importante fazer mais”, reagiu Campos.
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