Entidades de defesa dos direitos da mulher promovem manifestação de protesto em Picos

Entidades de defesa dos direitos da mulher promoveram na manhã desta sexta-feira, 8 de março, um protesto pelas principais ruas e avenidas de Picos. Com faixas e cartazes, os manifestantes denunciaram a violência contra as mulheres e cobraram das autoridades providências urgentes para o problema, que vem se agravando ao longo dos anos.

Portanto cruzes, cartazes e faixas, os manifestantes se concentraram a partir das 8h da manhã em frente à Delegacia Regional da Mulher, em Picos. Em seguida, com apoio de um carro de som, saíram pelas principais ruas e avenidas da cidade procurando chamar a atenção da comunidade para o aumento da violência contra a mulher.
Durante a caminhada, os manifestantes cobraram, dentre outras coisas, a punição ao assassino de Yones Sousa, servidora da Adapi de Santo Antonio de Lisboa, assassinada a tiros em seu próprio local de trabalho faz pouco mais de um mês.

A vereadora picoense Maria de Fátima Lacerda Sá Barros (PSDB) e integrante da União das Mulheres Piauienses (UMP), também participou da manifestação e, cobrou a implantação de políticas públicas e mais rigor nas investigações de assassinatos de mulheres.
Teresa Wenzel, da coordenação da UMP em Picos, disse que a manifestação desta sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, tinha como objetivo chamar a atenção da comunidade para a falta de políticas públicas para as mulheres.

“Em Picos, temos apenas o projeto da Casa Abrigo, mas nada de concreto. Queremos que o governo do estado, em parceria com o município e a federação, sejam realmente comprometidos com a construção dessa Casa Abrigo, pois já temos o terreno garantido” – apelou.
Segundo Teresa Wenzel, falta vontade política para resolver essas questões básicas das mulheres e que são garantidas pela Lei Maria da Penha, como, por exemplo, a Casa Abrigo, que no estado do Piauí existe apenas na capital Teresina.