Na sessão da Câmara de Vereadores desta quarta-feira (09), a vereadora Graça Amorim (PTB), fez um pronunciamento sobre a situação das famílias, que segundo ela, já haviam sido contempladas nos conjuntos Mirian Pacheco e Cidade Sul pelo Programa Minha Casa Minha Vida e que agora foram informadas de que terão que ser submetidas a um novo sorteio.
A prefeitura, por meio da coordenadora Rogéria Sousa, alega que foi feita uma visita in loco na qual se verificou que grande parte dessas famílias não atendiam os requisitos.
A vereadora Graça Amorim contesta essas informações. Segundo ela a seleção para os conjuntos Mirian Pacheco e Cidade Sul foram feitas ainda em 2012 e as famílias já haviam sido selecionadas.
“As famílias já haviam sido selecionadas, a documentação com a relação constando o nome delas já se encontrava na Caixa Econômica Federal. Eu confirmei isso com o superintendente Emanuel e a prefeitura mandou buscar alegando que haveria irregularidades. No entanto, a prefeitura não tem capacidade de fazer essa verificação. Só quem tem esse controle efetivo é a Caixa Econômica Federal que pela consulta ao CADMUT (Cadastro Nacional de Mutuários) pode verificar se a pessoa já foi contemplada anteriormente em conjuntos habitacionais de moradia social”, declarou.
“Isso é perseguição barata para que lá na frente a população ache que foi enganada pela gestão anterior. Essas pessoas estão sendo muito prejudicadas. Eu comparo com a situação de alguém que foi classificado em um concurso público e depois de já ter feito o curso de aperfeiçoamento para assumir não é chamado”, declarou o vereador petista.
Cristiane Rodrigues é uma das pessoas que havia sido informada de que receberia a casa, mas agora terá que passar por um novo sorteio. Ela disse que paga R$ 305,00 mensais de aluguel e que sustenta mais quatro pessoas com um salário mínimo.
A vereadora informou que solicitou uma audiência com representantes da Caixa Econômica, representantes da Prefeitura, do Ministério Público e também pessoas interessadas das famílias. “Nós vamos pedir inclusive a suspensão do sorteio de sexta-feira (11) desses dois conjuntos habitacionais. Não sabemos se a prefeitura vai acolher porque desde a semana passada que estamos tentando que o superintendente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e a coordenadora, Rogéria Sousa, recebam as famílias para prestar uma explicação, ma até agora não nos atenderam”, finalizou.
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Imagem: Isabela Rêgo/GP1Vereadora Graça Amorim
A prefeitura, por meio da coordenadora Rogéria Sousa, alega que foi feita uma visita in loco na qual se verificou que grande parte dessas famílias não atendiam os requisitos.
A vereadora Graça Amorim contesta essas informações. Segundo ela a seleção para os conjuntos Mirian Pacheco e Cidade Sul foram feitas ainda em 2012 e as famílias já haviam sido selecionadas.
“As famílias já haviam sido selecionadas, a documentação com a relação constando o nome delas já se encontrava na Caixa Econômica Federal. Eu confirmei isso com o superintendente Emanuel e a prefeitura mandou buscar alegando que haveria irregularidades. No entanto, a prefeitura não tem capacidade de fazer essa verificação. Só quem tem esse controle efetivo é a Caixa Econômica Federal que pela consulta ao CADMUT (Cadastro Nacional de Mutuários) pode verificar se a pessoa já foi contemplada anteriormente em conjuntos habitacionais de moradia social”, declarou.
Imagem: Isabela Rêgo/GP1Mulheres beneficiadas pelo programa
Durante o pronunciamento da vereadora, o vereador Dudu (PT) declarou que a medida da prefeitura representa uma retaliação à vereadora Graça Amorim, que teria sido responsável pela condução do processo na gestão anterior.“Isso é perseguição barata para que lá na frente a população ache que foi enganada pela gestão anterior. Essas pessoas estão sendo muito prejudicadas. Eu comparo com a situação de alguém que foi classificado em um concurso público e depois de já ter feito o curso de aperfeiçoamento para assumir não é chamado”, declarou o vereador petista.
Cristiane Rodrigues é uma das pessoas que havia sido informada de que receberia a casa, mas agora terá que passar por um novo sorteio. Ela disse que paga R$ 305,00 mensais de aluguel e que sustenta mais quatro pessoas com um salário mínimo.
Imagem: Isabela Rêgo/GP1Cristiane Rodrigues
“Eu entreguei toda a minha documentação na prefeitura após ser informada de que eu me enquadrava no programa. Aí disseram que eu tinha apenas que esperar o sorteio da Caixa Econômica para saber qual a unidade eu iria receber. Mas agora fomos surpreendidos com essa notícia, que caiu como uma bomba, e estamos nos sentindo muito injustiçados”, declarou. A vereadora informou que solicitou uma audiência com representantes da Caixa Econômica, representantes da Prefeitura, do Ministério Público e também pessoas interessadas das famílias. “Nós vamos pedir inclusive a suspensão do sorteio de sexta-feira (11) desses dois conjuntos habitacionais. Não sabemos se a prefeitura vai acolher porque desde a semana passada que estamos tentando que o superintendente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e a coordenadora, Rogéria Sousa, recebam as famílias para prestar uma explicação, ma até agora não nos atenderam”, finalizou.
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