A ex-senadora Marina Silva anunciou em seu perfil no Facebook, nesta sexta-feira, 4, que continuará o processo de criação da Rede Sustentabilidade. O registro do partido foi negado nessa quinta, 3, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"A votação do TSE, contrária à criação neste momento da Rede Sustentabilidade, não representa uma derrota nem a seus membros nem à sociedade brasileira que apoia uma nova forma de fazer política", disse Marina, na rede social.
Uma nota com o mesmo conteúdo foi publicada no site da Rede e diz que o revés no tribunal "resulta tão somente em um atraso no processo irreversível de reformas do País".
Sem conseguir o registro da Rede, a ex-senadora precisa se filiar a outra legenda até sábado se quiser concorrer à Presidência em 2014. Ela recebeu convite de pelo menos sete partidos. Em reunião durante a madrugada desta sexta foram discutidas três opções: PPS, PEN e PHS. Há, no entanto, quem defenda que Marina deva ficar de fora da corrida presidencial em 2014.
A assessoria da Rede diz que Marina anunciará a sua decisão às 15h, em entrevista coletiva à imprensa.
Leia a íntegra da nota:
Rede Sustentabilidade continuará processo de criação do partido
A votação de ontem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contrária à criação da Rede Sustentabilidade, não representa uma derrota nem aos seus membros nem à população brasileira que apoia uma nova forma de fazer política no país. Isso resulta tão somente em um atraso no processo irreversível de reformas do país. "Já somos partido político sim. Se agora não temos o registro legal, temos o registro moral perante a sociedade brasileira", avalia a ex-senadora Marina Silva, uma das idealizadoras da #rede.
Essa determinação dos membros da #Rede é não apenas um desejo nosso, mas uma obrigação para com os 900 mil cidadãos que apoiaram diretamente a criação da Rede Sustentabilidade e os milhões de brasileiros que esperam por mudanças profundas nesse país, as quais os atuais partidos e a atual estrutura do Estado não permitem tornar realidade.
A Rede Sustentabilidade considera o resultado proferido pelo TSE uma clara demonstração dos entraves burocráticos que os brasileiros têm de enfrentar. Exigências descabidas e ilegais por agentes do Estado, atrasos injustificados e regras inaplicáveis foram alguns dos entraves enfrentados pela #Rede ao longo do processo de criação do partido. Da mesma forma, ficou evidente a estrutura precária do Estado brasileiro, incapaz de cumprir as leis que ele impôs a si mesmo. Cartórios com pessoal sem treinamento; falta de insumos básicos para executar o trabalho; inconsistência generalizada nos dados utilizados para comparação das assinaturas. Tudo isso culminou em uma situação paradoxal, na qual o mesmo órgão que exige o cumprimento da lei que prevê 492 mil assinaturas certificadas para aprovar a criação de um partido, não exige o cumprimento de outras que permitiriam viabilizar as certificações nesse montante, como a validação das assinaturas em até 15 dias ou a obrigatoriedade de se justificar todo ato administrativo.
A mobilização da Rede Sustentabilidade continuará inabalável nos próximos dias, meses e anos. Nossos apoiadores acreditam na causa pela qual lutam e se manterão firmes no objetivo de democratizar a democracia brasileira.
"A votação do TSE, contrária à criação neste momento da Rede Sustentabilidade, não representa uma derrota nem a seus membros nem à sociedade brasileira que apoia uma nova forma de fazer política", disse Marina, na rede social.
Uma nota com o mesmo conteúdo foi publicada no site da Rede e diz que o revés no tribunal "resulta tão somente em um atraso no processo irreversível de reformas do País".
Sem conseguir o registro da Rede, a ex-senadora precisa se filiar a outra legenda até sábado se quiser concorrer à Presidência em 2014. Ela recebeu convite de pelo menos sete partidos. Em reunião durante a madrugada desta sexta foram discutidas três opções: PPS, PEN e PHS. Há, no entanto, quem defenda que Marina deva ficar de fora da corrida presidencial em 2014.
A assessoria da Rede diz que Marina anunciará a sua decisão às 15h, em entrevista coletiva à imprensa.
Leia a íntegra da nota:
Rede Sustentabilidade continuará processo de criação do partido
A votação de ontem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contrária à criação da Rede Sustentabilidade, não representa uma derrota nem aos seus membros nem à população brasileira que apoia uma nova forma de fazer política no país. Isso resulta tão somente em um atraso no processo irreversível de reformas do país. "Já somos partido político sim. Se agora não temos o registro legal, temos o registro moral perante a sociedade brasileira", avalia a ex-senadora Marina Silva, uma das idealizadoras da #rede.
Essa determinação dos membros da #Rede é não apenas um desejo nosso, mas uma obrigação para com os 900 mil cidadãos que apoiaram diretamente a criação da Rede Sustentabilidade e os milhões de brasileiros que esperam por mudanças profundas nesse país, as quais os atuais partidos e a atual estrutura do Estado não permitem tornar realidade.
A Rede Sustentabilidade considera o resultado proferido pelo TSE uma clara demonstração dos entraves burocráticos que os brasileiros têm de enfrentar. Exigências descabidas e ilegais por agentes do Estado, atrasos injustificados e regras inaplicáveis foram alguns dos entraves enfrentados pela #Rede ao longo do processo de criação do partido. Da mesma forma, ficou evidente a estrutura precária do Estado brasileiro, incapaz de cumprir as leis que ele impôs a si mesmo. Cartórios com pessoal sem treinamento; falta de insumos básicos para executar o trabalho; inconsistência generalizada nos dados utilizados para comparação das assinaturas. Tudo isso culminou em uma situação paradoxal, na qual o mesmo órgão que exige o cumprimento da lei que prevê 492 mil assinaturas certificadas para aprovar a criação de um partido, não exige o cumprimento de outras que permitiriam viabilizar as certificações nesse montante, como a validação das assinaturas em até 15 dias ou a obrigatoriedade de se justificar todo ato administrativo.
A mobilização da Rede Sustentabilidade continuará inabalável nos próximos dias, meses e anos. Nossos apoiadores acreditam na causa pela qual lutam e se manterão firmes no objetivo de democratizar a democracia brasileira.
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