A Polícia Federal apresentou nesta quinta-feira (20) o resultado do inquérito sobre o caso da estudante Fernanda Lages Veras, encontrada morta no dia 25 de agosto de 2011, no prédio em construção da sede da MPF-PI.
Sobre o resultado, o Delegado Geral da polícia civil James Guerra concedeu entrevista ao Jornal do Piauí.
"A polícia civil investigou todas as hipóteses possíveis, inclusive homicídio. Tivemos praticamente que parar tudo que tava acontecendo na nossa inteligência, para investigar esse caso. Em 60 dias apresentamos os laudos e a conclusão foi morte violenta, 30 dias depois recebemos os resultados do exame de DNA que excluíram uma segunda pessoa no local", relatou o delegado.
Questionado o porquê desse resultado não ter sido divulgado na imprensa, James respondeu: "Para não interferir no trabalho da Polícia Federal, por que existia um procedimento em andamento na Polícia Federal. Nós tivemos a mesma posição em relação à sociedade, imprensa, Ministério Público, nós tivemos respeito inconstitucional".
"O que vier do Juiz Dr. Noleto, responsável pelo caso, nós iremos dar cumprimento", disse James Guerra sobre caso os promotores peçam que o inquérito volte para a polícia civil".
O promotor Eliardo Cabral já disse, hoje, que o assassino está na Bahia e com a "cara cheia de botox", sobre a declaração Guerra comentou: "Se ele sabe quem é, qual seria a necessidade desse inquérito voltar pra polícia civil? Tudo o que foi dito pelos promotores Ubiraci e Eliardo, pode ir atrás, nada foi confirmado".
Segundo James: "No crime de homicídio o que se apura nele é a autoria e materialidade, todas as provas produzidas pela polícia civil apontaram que houve situação de suicídio".
James afirmou ainda que vai processar jornalistas e promotores: "Eu me senti atacado, por que o inquérito foi chamado de sucata, que não se aproveitava nenhum parafuso. Eu sou cidadão e tenho direito de processar quem eu quiser, vou processar e pedir indenização por dano moral. Saiu até na imprensa que eu ia ser preso pela Polícia Federal, preso por quê? Eu não matei ninguém, não sei de onde tiraram isso".
Sobre a possível relação entre a morte da estudante e a morte do empresário Delson Castelo Branco, James disse que: "Vimos dizer que o caso da Fernanda tinha relação com a morte de Delson e nada foi comprovado, a promotora Clotildes foi à televisão dizer que ia fazer uma investigação independente e 120 dias depois não conseguiram provar que a morte dele não foi acidente".
James falou do seu sentimento com o resultado da Polícia Federal: "Nos sentimos gratificados, apanhamos da imprensa, dos portais de notícias. Mantemos comportamento ético, hoje eu acho que a polícia civil renasce".
James disse ainda que a divergência entre os promotores e a polícia civil se deu em razão que os promotores queriam que uma pessoa fosse presa: "Nós não acusamos ninguém sem provas, eles [promotores] queriam que nós pedíssemos a prisão de uma pessoa sem provas e nós não fazemos isso, nós não prendemos sem provas nos autos".
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Sobre o resultado, o Delegado Geral da polícia civil James Guerra concedeu entrevista ao Jornal do Piauí.
Imagem: ReproduçãoDelegado James Guerra
"A polícia civil investigou todas as hipóteses possíveis, inclusive homicídio. Tivemos praticamente que parar tudo que tava acontecendo na nossa inteligência, para investigar esse caso. Em 60 dias apresentamos os laudos e a conclusão foi morte violenta, 30 dias depois recebemos os resultados do exame de DNA que excluíram uma segunda pessoa no local", relatou o delegado.
Questionado o porquê desse resultado não ter sido divulgado na imprensa, James respondeu: "Para não interferir no trabalho da Polícia Federal, por que existia um procedimento em andamento na Polícia Federal. Nós tivemos a mesma posição em relação à sociedade, imprensa, Ministério Público, nós tivemos respeito inconstitucional".
"O que vier do Juiz Dr. Noleto, responsável pelo caso, nós iremos dar cumprimento", disse James Guerra sobre caso os promotores peçam que o inquérito volte para a polícia civil".
O promotor Eliardo Cabral já disse, hoje, que o assassino está na Bahia e com a "cara cheia de botox", sobre a declaração Guerra comentou: "Se ele sabe quem é, qual seria a necessidade desse inquérito voltar pra polícia civil? Tudo o que foi dito pelos promotores Ubiraci e Eliardo, pode ir atrás, nada foi confirmado".
Imagem: Manuela Coelho/GP1Promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral
Segundo James: "No crime de homicídio o que se apura nele é a autoria e materialidade, todas as provas produzidas pela polícia civil apontaram que houve situação de suicídio".
James afirmou ainda que vai processar jornalistas e promotores: "Eu me senti atacado, por que o inquérito foi chamado de sucata, que não se aproveitava nenhum parafuso. Eu sou cidadão e tenho direito de processar quem eu quiser, vou processar e pedir indenização por dano moral. Saiu até na imprensa que eu ia ser preso pela Polícia Federal, preso por quê? Eu não matei ninguém, não sei de onde tiraram isso".
Sobre a possível relação entre a morte da estudante e a morte do empresário Delson Castelo Branco, James disse que: "Vimos dizer que o caso da Fernanda tinha relação com a morte de Delson e nada foi comprovado, a promotora Clotildes foi à televisão dizer que ia fazer uma investigação independente e 120 dias depois não conseguiram provar que a morte dele não foi acidente".
James falou do seu sentimento com o resultado da Polícia Federal: "Nos sentimos gratificados, apanhamos da imprensa, dos portais de notícias. Mantemos comportamento ético, hoje eu acho que a polícia civil renasce".
James disse ainda que a divergência entre os promotores e a polícia civil se deu em razão que os promotores queriam que uma pessoa fosse presa: "Nós não acusamos ninguém sem provas, eles [promotores] queriam que nós pedíssemos a prisão de uma pessoa sem provas e nós não fazemos isso, nós não prendemos sem provas nos autos".
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