A relação entre a empreiteira Delta e o governo do Estado do Rio de Janeiro é antiga e teria beneficiado inclusive o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ). De acordo com reportagem do Contas Abertas, a construtora teria feito doações para campanhas eleitorais no Estado do Rio de Janeiro de candidatos a prefeito, vereador e deputado federal ligados ao ex-governador. O levantamento foi feito com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O levantamento apontou ainda que a Delta doou R$ 4,4 milhões a partidos e políticos em campanhas eleitorais desde as eleições de 2002. Do total, conforme dados do TSE, R$ 2,3 milhões foram destinados especificamente ao PMDB, tanto por meio de contribuições diretas a comitês financeiros municipais e o diretório nacional, quanto a candidatos a prefeito, vereador, deputado estadual e federal.
Entre eles, Eduardo Cunha teria recebido R$ 10,1 mil para sua campanha à Câmara Federal pelo PPB-RJ em 2002. Hoje ele é deputado federal pelo PMDB-RJ. Cunha foi presidente da Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro (Telerj) de 1991 a 1993. Em 1999, foi subsecretário de Habitação do Governo do Rio, no governo de Anthony Garotinho (1999-2001), e depois assumiu a presidência da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (CEHAB), até 2000. O deputado estadual pelo PPB-RJ, Fábio Francisco da Silva também recebeu doação de R$ 10,1 mil. Silva foi diretor de Desenvolvimento Comunitário e de Assuntos Fundiários durante o governo Garotinho.
Embora outros partidos também tenham recebido repasses, a lista de beneficiados das doações é maior no PMDB. O candidato à Prefeitura de Duque de Caixias, Washington Reis, recebeu R$ 12 mil. Já o candidato à prefeitura de São João de Meriti-RJ, Uzias Mocotó, que tinha o apoio do então secretário estadual de Segurança, Anthony Garotinho, na época do PMDB, recebeu doações de R$ 5,6 mil. O candidato a vereador pelo município do Rio de Janeiro, Theófilo Guedes da Silva, contabilizou repasses de R$ 182,1 mil.
Outro que também tinha o apoio de Garotinho foi Geraldo Pudim, que recebeu R$ 300 mil em doações da Delta. Em 2006, Pudim – cujo slogan de campanha era “votar no Pudim é votar no Garotinho” – se elegeu deputado federal.
Na lista de beneficiados pela empresa de Fernando Cavendish, há pelo menos dois prefeitos que tiveram mandatos cassados pelo MP, segundo o Contas Abertas. Um deles é Gedeon de Andrade Antunes – que recebeu R$ 18,5 mil –, eleito pelo PSC à Prefeitura de Seropédica (RJ), em 2004, e cassado em 2006. O outro foi Riverton Mussi, do PSDB, candidato à Prefeitura de Macaé-RJ naquele ano – quando recebeu R$ 120 mil da Delta.
Apesar da ligação com o partido no estado do Rio, contudo, também há repasses (R$ 490 mil ao todo, englobando 2004 e 2008) para candidaturas aos cargos de vereador e prefeito pelos municípios de Ji-Paraná-RO, Teresina-PI, Santa Maria-RS, Jequié-BA, Porto Alegre-RS, Caxias do Sul-RS e Ariquemes-RO, pelo PMDB; São Paulo-SP (R$ 415 mil, em 2004), pelo PT; Cariacica-ES (R$ 30 mil, em 2004), pelo PL, atual PR; Coari-AM (R$ 100 mil, em 2008); Itacoatiara-AM (R$ 100 mil, em 2008), pelo PR.
O levantamento apontou ainda que a Delta doou R$ 4,4 milhões a partidos e políticos em campanhas eleitorais desde as eleições de 2002. Do total, conforme dados do TSE, R$ 2,3 milhões foram destinados especificamente ao PMDB, tanto por meio de contribuições diretas a comitês financeiros municipais e o diretório nacional, quanto a candidatos a prefeito, vereador, deputado estadual e federal.
Entre eles, Eduardo Cunha teria recebido R$ 10,1 mil para sua campanha à Câmara Federal pelo PPB-RJ em 2002. Hoje ele é deputado federal pelo PMDB-RJ. Cunha foi presidente da Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro (Telerj) de 1991 a 1993. Em 1999, foi subsecretário de Habitação do Governo do Rio, no governo de Anthony Garotinho (1999-2001), e depois assumiu a presidência da Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (CEHAB), até 2000. O deputado estadual pelo PPB-RJ, Fábio Francisco da Silva também recebeu doação de R$ 10,1 mil. Silva foi diretor de Desenvolvimento Comunitário e de Assuntos Fundiários durante o governo Garotinho.
Embora outros partidos também tenham recebido repasses, a lista de beneficiados das doações é maior no PMDB. O candidato à Prefeitura de Duque de Caixias, Washington Reis, recebeu R$ 12 mil. Já o candidato à prefeitura de São João de Meriti-RJ, Uzias Mocotó, que tinha o apoio do então secretário estadual de Segurança, Anthony Garotinho, na época do PMDB, recebeu doações de R$ 5,6 mil. O candidato a vereador pelo município do Rio de Janeiro, Theófilo Guedes da Silva, contabilizou repasses de R$ 182,1 mil.
Outro que também tinha o apoio de Garotinho foi Geraldo Pudim, que recebeu R$ 300 mil em doações da Delta. Em 2006, Pudim – cujo slogan de campanha era “votar no Pudim é votar no Garotinho” – se elegeu deputado federal.
Na lista de beneficiados pela empresa de Fernando Cavendish, há pelo menos dois prefeitos que tiveram mandatos cassados pelo MP, segundo o Contas Abertas. Um deles é Gedeon de Andrade Antunes – que recebeu R$ 18,5 mil –, eleito pelo PSC à Prefeitura de Seropédica (RJ), em 2004, e cassado em 2006. O outro foi Riverton Mussi, do PSDB, candidato à Prefeitura de Macaé-RJ naquele ano – quando recebeu R$ 120 mil da Delta.
Apesar da ligação com o partido no estado do Rio, contudo, também há repasses (R$ 490 mil ao todo, englobando 2004 e 2008) para candidaturas aos cargos de vereador e prefeito pelos municípios de Ji-Paraná-RO, Teresina-PI, Santa Maria-RS, Jequié-BA, Porto Alegre-RS, Caxias do Sul-RS e Ariquemes-RO, pelo PMDB; São Paulo-SP (R$ 415 mil, em 2004), pelo PT; Cariacica-ES (R$ 30 mil, em 2004), pelo PL, atual PR; Coari-AM (R$ 100 mil, em 2008); Itacoatiara-AM (R$ 100 mil, em 2008), pelo PR.
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |