Distante do PSD e determinado a polarizar o debate com os tucanos, o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticou ontem o ex-governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab.
Ao assinar carta-compromisso com o desenvolvimento sustentável de São Paulo, Haddad alfinetou o pré-candidato do PSDB ao relembrar, mais uma vez, a renúncia de Serra em 2006 da Prefeitura. "É preciso que as pessoas, quando assinam um documento, o leiam com certa regularidade para não esquecerem o compromisso que assumiram. Aí a cidade vai avançar", disse. Serra havia registrado em cartório, na ocasião, o compromisso de não deixar a Prefeitura para disputar outro cargo.
Segundo o petista, há dois tipos de políticos tradicionais: os que cumprem e os que não cumprem os compromissos assumidos ou fogem deles. "Penso que precisamos inaugurar uma nova fase na cidade de São Paulo e no Brasil, que é assumir compromissos e honrá-los", cutucou.
O documento assinado ontem pelo petista faz parte do programa Cidades Sustentáveis, da Rede Nossa São Paulo. Além de Haddad, assinaram a carta-compromisso os pré-candidatos Gabriel Chalita (PMDB), Soninha (PPS) e Netinho de Paula (PCdoB), que se comprometeram em fazer um diagnóstico da situação da cidade em 90 dias após a posse e estabelecer um plano de metas contemplando 12 eixos do programa, que abrange temas como mobilidade, educação e planejamento urbano
"Haddad fez questão de fazer da assinatura um evento público", destacou Oded Grajew, coordenador-geral da entidade. "Pode ter certeza de que isso aqui não é só um papel assinado", garantiu Haddad, que pretende usar a plataforma da Rede Nossa São Paulo em seu futuro plano de governo.
Metas. Livre para criticar a gestão de Kassab depois que o PSD embarcou na candidatura de Serra, Haddad disse também que o plano de metas estabelecido pela Prefeitura ficou "aquém do razoável". Grajew lembrou que Kassab não cumpriu uma de suas promessas de governo: o atendimento de 174 mil crianças fora de creches. "O Kassab prometeu zerar o déficit em creches", disse Grajew.
Haddad aproveitou a ocasião para comentar o impacto da restrição da circulação de caminhões na Marginal do Tietê, apesar de enfatizar que não é contra a medida. Segundo ele, houve "falta de planejamento" na implementação da medida, o que provocou o desabastecimento de postos de combustíveis. O petista criticou Kassab por abandonar o modelo de transporte intermodal adotado na gestão de Marta Suplicy na capital.
O episódio, na avaliação do pré-candidato, foi marcado pela "falta de planejamento" e de diálogo dos agentes municipais com os motoristas. "Quando se comete um erro estratégico, você acaba tendo de fazer remendos. Quando você erra no planejamento, você acaba tendo que, açodadamente, se precipitar e nem sempre se estabelece o diálogo necessário para se construir uma saída."
Ao assinar carta-compromisso com o desenvolvimento sustentável de São Paulo, Haddad alfinetou o pré-candidato do PSDB ao relembrar, mais uma vez, a renúncia de Serra em 2006 da Prefeitura. "É preciso que as pessoas, quando assinam um documento, o leiam com certa regularidade para não esquecerem o compromisso que assumiram. Aí a cidade vai avançar", disse. Serra havia registrado em cartório, na ocasião, o compromisso de não deixar a Prefeitura para disputar outro cargo.
Segundo o petista, há dois tipos de políticos tradicionais: os que cumprem e os que não cumprem os compromissos assumidos ou fogem deles. "Penso que precisamos inaugurar uma nova fase na cidade de São Paulo e no Brasil, que é assumir compromissos e honrá-los", cutucou.
O documento assinado ontem pelo petista faz parte do programa Cidades Sustentáveis, da Rede Nossa São Paulo. Além de Haddad, assinaram a carta-compromisso os pré-candidatos Gabriel Chalita (PMDB), Soninha (PPS) e Netinho de Paula (PCdoB), que se comprometeram em fazer um diagnóstico da situação da cidade em 90 dias após a posse e estabelecer um plano de metas contemplando 12 eixos do programa, que abrange temas como mobilidade, educação e planejamento urbano
"Haddad fez questão de fazer da assinatura um evento público", destacou Oded Grajew, coordenador-geral da entidade. "Pode ter certeza de que isso aqui não é só um papel assinado", garantiu Haddad, que pretende usar a plataforma da Rede Nossa São Paulo em seu futuro plano de governo.
Metas. Livre para criticar a gestão de Kassab depois que o PSD embarcou na candidatura de Serra, Haddad disse também que o plano de metas estabelecido pela Prefeitura ficou "aquém do razoável". Grajew lembrou que Kassab não cumpriu uma de suas promessas de governo: o atendimento de 174 mil crianças fora de creches. "O Kassab prometeu zerar o déficit em creches", disse Grajew.
Haddad aproveitou a ocasião para comentar o impacto da restrição da circulação de caminhões na Marginal do Tietê, apesar de enfatizar que não é contra a medida. Segundo ele, houve "falta de planejamento" na implementação da medida, o que provocou o desabastecimento de postos de combustíveis. O petista criticou Kassab por abandonar o modelo de transporte intermodal adotado na gestão de Marta Suplicy na capital.
O episódio, na avaliação do pré-candidato, foi marcado pela "falta de planejamento" e de diálogo dos agentes municipais com os motoristas. "Quando se comete um erro estratégico, você acaba tendo de fazer remendos. Quando você erra no planejamento, você acaba tendo que, açodadamente, se precipitar e nem sempre se estabelece o diálogo necessário para se construir uma saída."
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