O novo ministro do Desenvolvimento Agrário, o deputado federal Pepe Vargas (PT-RS) afirmou que pretende dar mais agilidade aos processos de assentamentos e buscar dar qualidade de vida às famílias. Em entrevista à rádio Estadão ESPN nesta segunda-feira, 12, Pepe Vargas disse ainda que buscará o diálogo com movimentos sociais.
"Temos que trabalhar para que assentamentos tenham agilidade, mas com qualidade. Não basta colocar numa terra longe de uma infraestrutura necessária para produzir", disse Pepe Vargas. A ida do deputado para o ministério foi anunciada na sexta-feira, 9, pela presidente Dilma Rousseff. O deputado substituirá Afonso Florence (PT), que vinha sofrendo ataques dos movimentos sociais, por causa da queda no número de assentamentos. Oficialmente, o Planalto informou que o ministro deixa o cargo "para se dedicar a projetos importantes para seu Estado, a Bahia."
O novo ministro procurou minimizar o resultado de 22.021 assentamentos em 2011, o mais baixo índice dos últimos 16 anos. Na avaliação dele, o resultado reflete o atual modelo de trabalho do Incra. "O volume de recurso aplicado é maior, justamente porque está se procurando assentar com qualidade maior. Isso eventualmente pode tornar mais moroso o processo de assentamento", disse.
Ainda assim, o novo ministro afirmou que buscará dar mais agilidade ao programa. "Havendo condições orçamentárias, operacionais e de melhoria na gestão para ampliar metas, nós assim faremos."
Em meio ao descontentamento que os números geraram entre as lideranças de movimentos sociais ligados à questão agrária, Pepe Vargas disse que buscará diálogo com os grupos. "Não vamos criminalizar os movimentos sociais, mas também queremos um diálogo dentro de um Estado democrático de direito", ponderou.
A data da posse do novo ministro está indefinida, mas deve ser realizada ainda nessa semana. Nesta segunda, Pepe Vargas terá reunião com Afonso Florence, que após deixar a pasta reassumirá seu mandato na Câmara.
"Temos que trabalhar para que assentamentos tenham agilidade, mas com qualidade. Não basta colocar numa terra longe de uma infraestrutura necessária para produzir", disse Pepe Vargas. A ida do deputado para o ministério foi anunciada na sexta-feira, 9, pela presidente Dilma Rousseff. O deputado substituirá Afonso Florence (PT), que vinha sofrendo ataques dos movimentos sociais, por causa da queda no número de assentamentos. Oficialmente, o Planalto informou que o ministro deixa o cargo "para se dedicar a projetos importantes para seu Estado, a Bahia."
O novo ministro procurou minimizar o resultado de 22.021 assentamentos em 2011, o mais baixo índice dos últimos 16 anos. Na avaliação dele, o resultado reflete o atual modelo de trabalho do Incra. "O volume de recurso aplicado é maior, justamente porque está se procurando assentar com qualidade maior. Isso eventualmente pode tornar mais moroso o processo de assentamento", disse.
Ainda assim, o novo ministro afirmou que buscará dar mais agilidade ao programa. "Havendo condições orçamentárias, operacionais e de melhoria na gestão para ampliar metas, nós assim faremos."
Em meio ao descontentamento que os números geraram entre as lideranças de movimentos sociais ligados à questão agrária, Pepe Vargas disse que buscará diálogo com os grupos. "Não vamos criminalizar os movimentos sociais, mas também queremos um diálogo dentro de um Estado democrático de direito", ponderou.
A data da posse do novo ministro está indefinida, mas deve ser realizada ainda nessa semana. Nesta segunda, Pepe Vargas terá reunião com Afonso Florence, que após deixar a pasta reassumirá seu mandato na Câmara.
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