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Política

Advogados de defesa e acusação divergem e dão versões diferentes sobre o assassinato de Titico

Nazareno The alega legítima defesa e Herval Ribeiro rebate e diz que crime foi bárbaro e cruel

Paralelamente à repercussão que o caso ganhou em todo o Piauí, o assassinato do vereador Francisco de Assis Pio da Silva, o Titico (PP) entra agora em uma nova fase. A guerra de informações entre os advogados contratados pelas duas partes.

Em suas primeiras declarações sobre o caso os dois não se entendem. O advogado de defesa dos acusados, Nazareno Thé, e o de acusação contratado pela família da vítima, Herval Ribeiro, divergem frontalmente e dão versões totalmente diferentes para o fato.

De acordo com o advogado Nazareno Thé, os seus clientes Josimar Holanda Nunes, o Mazinho, e o pai deste José Gonçalves Nunes, o Zé Neto, agiram em legítima defesa e ausentaram-se da Comarca de Picos com medo de represálias por parte dos familiares do vereador Titico Barbosa.
Imagem: ReproduçãoNazareno Thé diz que seus clientes agiram em legítima defesa(Imagem:Reprodução)Nazareno Thé diz que seus clientes agiram em legítima defesa
“O Josimar confessou que matou o Titico, mas isso não significa que ele cometeu um crime. O pai dele, José Neto, apenas deu fuga ao filho, não teve qualquer participação. Pelo que me contou outro não poderia ter sido o comportamento do Mazinho sem a perda da sua vida. Havia uma multidão, oito homens embriagados, ferozes que partiram pra cima dele, então ele atirou para se defender” – contou Nazareno Thé.

Já o advogado Herval Ribeiro, contratado pela família do vereador Titico, contesta e diz que tudo isso não passa de estratégia da defesa dos acusados, que não merece crédito.
Imagem: ReproduçãoHerval Ribeiro afirma que crime foi bárbaro(Imagem:Reprodução)Herval Ribeiro afirma que crime foi bárbaro
“Foi um crime bárbaro, cruel e premeditado, deixando comovida não somente a comunidade de Picos, mas todo o estado do Piauí pela maneira covarde como tudo aconteceu” – ressaltou.

Segundo Helval Ribeiro, os acusados podem alegar tudo o que quiserem, agora, contra fatos não há argumentos. “Existem várias testemunhas oculares, presenciais que viram o momento em que Mazinho, armado, juntamente com o seu pai José Neto, também armado, de forma premeditada, calculada, arquitetada, foram até a localizada Angical dos Domingos e, sem qualquer dó, sem piedade, executaram o vereador Titico sem dar a ele qualquer chance de defesa” – explicou.

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