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Presidente Edvan Silva diz que não cabe à CMEIE fiscalizar carteira estudantil dentro dos ônibus

Segundo dados da CMEIE o número de carteiras estudantis em Teresina gira em torno de 80 mil.

“A função primordial da CMEIE é expedir e fiscalizar as escolas quanto ao rigor na expedição. Se o aluno abandonou a sala de aula tem a carteira cancelada”, reagiu o presidente da Comissão Municipal Expedidora de Identidade Estudantil, Edvan Silva, diante do anúncio do uso indevido de carteiras no sistema de transporte coletivo.

Um levantamento da Strans atesta que 32% das passagens pagas no sistema na capital são de meia passagem. Esse número é considerado alto se comparado a outras cidades do porte de Teresina.

Imagem: Divulgação/GP1Edvan Silva(Imagem:Divulgação/GP1)Edvan Silva

“Em cidades como Fortaleza por exemplo esse número oscila entre 15 e 18%”, explica a superintendente da Strans, Alzenir Porto.

Segundo dados da CMEIE o número de carteiras estudantis em Teresina gira em torno de 80 mil.

“E esse número vem caindo ao longo dos anos. Resultado da nossa fiscalização no ato da emissão e das fiscalizações trimestrais nas mais de 500 escolas da capital”, enfatizou o presidente Comissão Expedidora.

A propósito da discussão em torno da extinção da CMEIE Edvan Silva diz que, “a Comissão foi uma conquista dos Estudantes”.

A opinião do presidente da CMEIE é compartilhada pelo presidente das entidades representativa dos estudantes. O presidente do Centro Colegial dos Estudantes Piauineses - CCEP, Osmar Viera da Silva, "a CMEIE é resultado de anos de luta dos estudantes e por ser um colegiado conta com representes do Poder Municipal, empresários e sobretudo das estidades estudantis e por isso mesmo é legítima e não pode ser extinta".

Ele lembra o artigo 1º do estatuto da instituição que reza: “A Comissão Expedidora de Identidade Estudantil é uma entidade sem fins lucrativos e de duração ilimitada, responsável pela expedição e fiscalização da identidade estudantil dos ensinos Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos, Pré-vestibular, Técnico Profissionalizante, desde que matriculados em estabelecimentos de ensino localizados no município de Teresina, reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação”.

“Se há mal uso da carteira cabe à Strans e ao próprio sistema fiscalizar o bom uso identidade estudantil. Só assim é possível conter o abuso e diminuir esse percentual estimado em 32% de meia passagem”, finalizou Silva.
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