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Política

Wilson Martins assina ordem de serviço pela 2ª vez mas construção de ponte em Picos não sai do papel

Ordem de serviço para construção da ponte "Mestre Raimundo Duarte" foi assinada pela segunda vez no dia 9 de junho deste ano, mas a obra continua parada.

Quase dois meses após o governador Wilson Martins (PSB) assinar pela segunda vez a ordem de serviço para construção da ponte de concreto armado sobre o Rio Guaribas, situada na chamada passagem “Mestre Raimundo Duarte”, em Picos, interligando o centro ao bairro Boa Sorte, a obra não saiu do papel.

No local onde a obra deveria ser construída, no momento não existe ninguém trabalhando e o galpão instalado pela empresa Reconcret Recuperação e Construção Ltda, vencedora da licitação, para abrigar os operários, está desativado desde o final do ano passado.
Imagem: José Maria BarrosGovernador assina ordem de serviço pela segunda vez(Imagem:José Maria Barros)Governador assina ordem de serviço pela segunda vez
A primeira licitação para construção da obra foi assinada pelo governador Wilson Martins em junho de 2010, em solenidade realizada no Palácio de Karnak com a presença do prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB). A obra chegou a ser iniciada, com prazo de 210 dias para sua conclusão, entretanto, pouco tempo depois foi paralisada e até hoje continua da mesma forma, apesar das constantes promessas de que o serviço será reiniciado.

No dia 9 de junho deste ano, durante solenidade de inauguração da Unidade Básica de Saúde Maria Viana Gonçalves, no bairro Passagem das Pedras, em Picos, o governador Wilson Martins (PSB assinou pela segunda vez a ordem de serviço para construção da ponte “Mestre Raimundo Duarte”, no entanto, quase dois meses depois o serviço não foi reiniciado.

Na oportunidade, o proprietário da empresa responsável pela execução da obra, engenheiro Luiz Francisco do Rego Monteiro Filho, garantiu que o prazo máximo para execução dos serviços seria de 210 dias contados a partir daquela data, ou seja, 9 de junho de 2011.
Imagem: José Maria BarrosMoradores utilizam passagem improvisada(Imagem:José Maria Barros)Moradores utilizam passagem improvisada
Imagem: José Maria BarrosPassagem onde seria erguida a ponte(Imagem:José Maria Barros)Passagem onde seria erguida a ponte
Imagem: José Maria BarrosArquivo enviado: Até a placa está abandonada(Imagem:José Maria Barros)Arquivo enviado: Até a placa está abandonada
Abaixo assinado
Moradores do bairro Boa Vista e das adjacências aproveitaram a ocasião para entregar um abaixo assinado ao governador Wilson Martins, solicitando dele a imediata retomada da obra, que beneficiaria de forma indireta toda a população picoense, inclusive, no que tange ao desafogamento do trânsito da cidade, um dos mais caóticos do estado. Cópias do documento também foram entregues aos deputados picoenses.

Apesar da assinatura da ordem de serviço e das constantes promessas de que a obra será reiniciada, a comunidade continua desacredita. Pedro Borges de Moura, residente na rua São Francisco, previu que a ponte “Mestre Raimundo Duarte” somente será concluída daqui a trinta anos.

De forma irônica ele declarou: “Em cada eleição eles fazem três metros, então, quando passar dez eleições é que o serviço deverá ser concluído”. Segundo ele, os moradores estão prejudicados, já que o local foi cercado com tábuas, aumentando o percurso para os que desejam se dirigir para o outro lado do rio e vice-versa.

Imagem: José Maria BarrosClique para ampliarArquivo enviado: Cópia do abaixo assinado pedindo retomada da obra(Imagem:José Maria Barros)Arquivo enviado: Cópia do abaixo assinado pedindo retomada da obra
A obra

Orçada em R$ 6.568.333,16, recursos oriundos de empréstimo do governo do estado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a nova ponte sobre o Rio Guaribas com extensão de 101,74 metros, a princípio deveria ser construída pela empresa Reconcret – Recuperação e Construção Ltda num prazo de 210 dias, mas a obra foi paralisada ainda no início.

No dia 23 de dezembro de 2010, o governo do estado firmou o primeiro termo de adiamento da obra, acrescentando ao período de vigência do contrato mais 180 dias. Com isso, se a construção tivesse iniciado no prazo correto, a obra teria sido concluída no último dia 12 de julho. Entretanto, o serviço sequer começou, mesmo com a assinatura de uma nova ordem de serviço.

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