As lideranças do PSDB na Câmara e no Senado encaminharam nesta terça-feria, 16, uma representação ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, na qual solicitam que "sejam tomadas as medidas necessárias para solicitar, perante o Supremo Tribunal Federal (STF), a busca e apreensão das imagens do circuito interno de TV do Ministério da Agricultura, correspondente ao período de dois anos". A medida, segundo os tucanos, visa apurar possível "prática de crime" por parte do ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
A obtenção das imagens, de acordo com a representação, poderia ocorrer com um mandato de busca e apreensão no Ministério e poderia comprovar irregularidades nos processos de licitação da Pasta, da ação de lobistas. Para sustentar o pedido, os líderes tucanos na Câmara, Duarte Nogueira (PSDB-SP) e no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), citam a reportagem da revista Veja, da semana passada, que aponta a utilização de salas do ministério como "escritório" do lobista Júlio Fróes.
Os parlamentares citam ainda a entrevista do ex-chefe da comissão de licitação do ministério, Israel Leonardo Batista, ao jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira, o qual acusa Rossi de "desarranjar" e "corromper" a pasta, após assumir o cargo e relata a suposta prática de fraude em licitações, sob o comando de Fróes. "Ante a existência de indícios suficientes da prática de crime por parte do dr. Wagner Rossi, ora representado, titular do Ministério da Agricultura, e do perigo da demora em se tomar essa providência em razão do risco de desaparecimento dessas provas", apelam os líderes na representação.
A obtenção das imagens, de acordo com a representação, poderia ocorrer com um mandato de busca e apreensão no Ministério e poderia comprovar irregularidades nos processos de licitação da Pasta, da ação de lobistas. Para sustentar o pedido, os líderes tucanos na Câmara, Duarte Nogueira (PSDB-SP) e no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), citam a reportagem da revista Veja, da semana passada, que aponta a utilização de salas do ministério como "escritório" do lobista Júlio Fróes.
Os parlamentares citam ainda a entrevista do ex-chefe da comissão de licitação do ministério, Israel Leonardo Batista, ao jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira, o qual acusa Rossi de "desarranjar" e "corromper" a pasta, após assumir o cargo e relata a suposta prática de fraude em licitações, sob o comando de Fróes. "Ante a existência de indícios suficientes da prática de crime por parte do dr. Wagner Rossi, ora representado, titular do Ministério da Agricultura, e do perigo da demora em se tomar essa providência em razão do risco de desaparecimento dessas provas", apelam os líderes na representação.
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