Na manhã desta quinta-feira (16) técnicos da Seduc (Secretaria Estadual da Educação do Piauí) estiveram na Unidade Escolar Álvaro Ferreira, no bairro Piçarra em Teresina.
Segundo os professores Marson Cleiton e Landim Neto, a técnica Maria Alves contou a eles que além da inspeção, eles também estavam fazendo a lotação de professores: “Como assim fazer lotação, se todos os professores já estão lotados? Se existe lotação é porque alguma turma vai desaparecer e a conseqüência será o fechamento do colégio”, disse o professor Marson a reportagem do GP1.
“O que o secretário Átila Lira vai fazer é a fusão de salas, para depois fechar a escola alegando que existe espaço não utilizado na escola, assim como aconteceu na escola Odilon Nunes no bairro Monte Castelo, onde primeiro tiram um turno e depois fecharam a escola”, denunciou o professor Landim Neto.
De acordo com os professores, a técnica Maria Alves chegou à escola e pediu as cadernetas para fazer a lotação dos professores. “Ela chegou aqui sem nenhuma autorização, apenas com um formulário em branco, onde não tinha nenhum carimbo, nada da Seduc e também sem nenhum crachá”, contou Marson.
Estrutura
Outro ponto criticado pelos professores é a estrutura da escola. As salas de aulas estão em péssimas condições, em algumas delas há buraco no teto e ventiladores sem funcionar.
“Os professores nem mesa têm, eles são obrigados a utilizar as carteiras, isso é desconfortável. Em vez de fechar a escola, o secretário deveria era reformá-la”, critica os professores.
A quadra de esportes é outro espaço precário, sem cobertura e rodeada de mato, o espaço quase não é usado pelos alunos.
“O deputado Nazareno Fonteles visitou a escola e disse que já tinha destinado verbas para a quadra, segundo o próprio deputado o dinheiro já estava na conta da secretária, isso desde 2009 e até agora a quadra está nesse estado”, relatou o professor Landim.
Secretaria de educação
A reportagem do GP1 entrou em contato com a secretaria de educação e conversou com o chefe de gabinete, Luis Vieira, que falou sobre as denúncias.
De acordo com Luis a secretaria não quer fechar a escola, mas sim organizar as turmas: “Se a 4ª Gerência Regional de Educação está fazendo a lotação é porque os professores não estão com a carga horária completa, quer dizer que a escola tem pouco aluno e muito professor, pode ser esse o caso da referida escola. Dependendo do contrato, o professor deve cumprir 20 ou 40 horas”.
“Muitas vezes o diretor para manter os professores dividem as turmas, numa sala de ensino médio que é para ter de 45 a 50 alunos, eles colocam 13, 15”, explicou.
Para Luis Vieira, o secretário Átila Lira não tem medido esforços para solucionar os problemas nas escolas, como os de estrutura. “O Secretário Átila Lira não tem parado de jeito nenhum, mas depende de recursos e projetos”, disse.
Quanto a quadra, Luis disse que o problema é a burocracia: “O dinheiro não está com a secretaria e sim com Caixa Econômica Federal, o problema é que a caixa só libera os recursos com todos os documentos e a secretaria não possui as escrituras dos terrenos das escolas, por que antigamente as pessoas só doavam as terras, sem documentos”, finalizou.
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Unidade Escolar Álvaro Ferreira
Segundo os professores Marson Cleiton e Landim Neto, a técnica Maria Alves contou a eles que além da inspeção, eles também estavam fazendo a lotação de professores: “Como assim fazer lotação, se todos os professores já estão lotados? Se existe lotação é porque alguma turma vai desaparecer e a conseqüência será o fechamento do colégio”, disse o professor Marson a reportagem do GP1.
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Professor Marson Cleiton
“O que o secretário Átila Lira vai fazer é a fusão de salas, para depois fechar a escola alegando que existe espaço não utilizado na escola, assim como aconteceu na escola Odilon Nunes no bairro Monte Castelo, onde primeiro tiram um turno e depois fecharam a escola”, denunciou o professor Landim Neto.
De acordo com os professores, a técnica Maria Alves chegou à escola e pediu as cadernetas para fazer a lotação dos professores. “Ela chegou aqui sem nenhuma autorização, apenas com um formulário em branco, onde não tinha nenhum carimbo, nada da Seduc e também sem nenhum crachá”, contou Marson.
Estrutura
Outro ponto criticado pelos professores é a estrutura da escola. As salas de aulas estão em péssimas condições, em algumas delas há buraco no teto e ventiladores sem funcionar.
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Sala de aula está com um buraco no teto
“Os professores nem mesa têm, eles são obrigados a utilizar as carteiras, isso é desconfortável. Em vez de fechar a escola, o secretário deveria era reformá-la”, critica os professores.
A quadra de esportes é outro espaço precário, sem cobertura e rodeada de mato, o espaço quase não é usado pelos alunos.
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Quadra de esportes está em estado precário
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Quadra de esportes está rodeada de mato
“O deputado Nazareno Fonteles visitou a escola e disse que já tinha destinado verbas para a quadra, segundo o próprio deputado o dinheiro já estava na conta da secretária, isso desde 2009 e até agora a quadra está nesse estado”, relatou o professor Landim.
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Lixo em frente ao colégio
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Lateral da escola
Secretaria de educação
A reportagem do GP1 entrou em contato com a secretaria de educação e conversou com o chefe de gabinete, Luis Vieira, que falou sobre as denúncias.
Imagem: ReproduçãoSecretário Átila Lira
De acordo com Luis a secretaria não quer fechar a escola, mas sim organizar as turmas: “Se a 4ª Gerência Regional de Educação está fazendo a lotação é porque os professores não estão com a carga horária completa, quer dizer que a escola tem pouco aluno e muito professor, pode ser esse o caso da referida escola. Dependendo do contrato, o professor deve cumprir 20 ou 40 horas”.
“Muitas vezes o diretor para manter os professores dividem as turmas, numa sala de ensino médio que é para ter de 45 a 50 alunos, eles colocam 13, 15”, explicou.
Para Luis Vieira, o secretário Átila Lira não tem medido esforços para solucionar os problemas nas escolas, como os de estrutura. “O Secretário Átila Lira não tem parado de jeito nenhum, mas depende de recursos e projetos”, disse.
Quanto a quadra, Luis disse que o problema é a burocracia: “O dinheiro não está com a secretaria e sim com Caixa Econômica Federal, o problema é que a caixa só libera os recursos com todos os documentos e a secretaria não possui as escrituras dos terrenos das escolas, por que antigamente as pessoas só doavam as terras, sem documentos”, finalizou.
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