O Portal GP1 publicou no último dia 1º de maio matéria em que informa a decisão do Conselho Superior do Ministério Público do Piauí que não não aceitou que o Promotor de Justiça da Comarca de Capitão de Campos, Walter Henrique Siqueira Souza, integre a Banda Musical “Os Brasas”, como um dos vocalistas.
De acordo com a reportagem do jornalista Gil Sobreira a decisão foi tomada na reunião do Conselho Superior do Ministério Público do Piauí, em 13 de abril de 2011.
Sobre a matéria, a redação do GP1 recebeu uma nota de esclarecimento do promotor Walter Henrique Siqueira Souza em que o mesmo confirma que foi feito a consulta e que o pedido não foi autorizado.
Veja direito de resposta na íntegra
Piripiri, 04 de maio de 2011.
Prezado Editor do site "GP1.com.br",
Em razão da citação do nosso nome, em notícia intitulada "Ministério Público do Piauí não aceita que Promotor de Justiça seja cantor de banda de forró", temos a prestar os seguintes esclarecimentos:
a) a banda "Os Brasas", que nos formulou convite para integrá-la, não é banda de forró (nada temos contra esse estilo musical), e sim, de estilo bastante diverso ("jovem guarda"). De fato, fizemos a consulta a que alude a matéria jornalística já mencionada, a qual, por maioria de votos, foi no sentido de nos desautorizar àquela participação;
b) na consulta referida, cuja cópia segue na íntegra, fizemos questão de enfatizar que o convite só seria aceito com a devida autorização de meus superiores hierárquicos, em momentos de folga (os membros do Ministério Público também fazem jus aos mesmos, diga-se de passagem), e que os cachês que nos fossem destinados seriam doados, integralmente, à entidade filantrópica “LAR DE MARIA”, até porque já éramos cientes de que, como membro de Ministério Público, não poderia receber outra remuneração, salvo pelo exercício do magistério, o que não era o caso.
c) salientamos, mais, que muito antes da sessão que indeferiu a consulta (dia 13 de abril de 2011), já havíamos declinado do convite formulado, até para viabilizar à banda “Os Brasas” partirem em busca de outra pessoa, já que, formulada a consulta em 17 de janeiro de 2001, a mesma só foi apreciada quase 03 (três) meses depois pelo Egrégio Conselho Superior do Ministério Público;
d) Feitos esses esclarecimentos – que solicitamos sejam divulgados, na íntegra, como o mesmo destaque que a matéria original o foi – nos limitamos, no mais, a lamentar que, com quase 15 (quinze) anos de serviços prestados ao Ministério Público, buscando sempre trabalhar sem estardalhaços, ou iluminado pelos convidativos holofotes da mídia, tenhamos que ser notícia agora por um fato de menor relevância para o Ministério Público e para a sociedade piauiense, isso se comparados esses fatos aos muitos frutos que nosso trabalho profissional já gerou, e pelos quais nunca buscamos notoriedade (quem nos conhece de verdade, sabe que não é do nosso feitio).
No aguardo da publicação de nossos esclarecimentos, enviamos cordiais saudações.
Atenciosamente,
Walter Henrique Siqueira Sousa
Promotor de Justiça
De acordo com a reportagem do jornalista Gil Sobreira a decisão foi tomada na reunião do Conselho Superior do Ministério Público do Piauí, em 13 de abril de 2011.
Sobre a matéria, a redação do GP1 recebeu uma nota de esclarecimento do promotor Walter Henrique Siqueira Souza em que o mesmo confirma que foi feito a consulta e que o pedido não foi autorizado.
Veja direito de resposta na íntegra
Piripiri, 04 de maio de 2011.
Prezado Editor do site "GP1.com.br",
Em razão da citação do nosso nome, em notícia intitulada "Ministério Público do Piauí não aceita que Promotor de Justiça seja cantor de banda de forró", temos a prestar os seguintes esclarecimentos:
a) a banda "Os Brasas", que nos formulou convite para integrá-la, não é banda de forró (nada temos contra esse estilo musical), e sim, de estilo bastante diverso ("jovem guarda"). De fato, fizemos a consulta a que alude a matéria jornalística já mencionada, a qual, por maioria de votos, foi no sentido de nos desautorizar àquela participação;
b) na consulta referida, cuja cópia segue na íntegra, fizemos questão de enfatizar que o convite só seria aceito com a devida autorização de meus superiores hierárquicos, em momentos de folga (os membros do Ministério Público também fazem jus aos mesmos, diga-se de passagem), e que os cachês que nos fossem destinados seriam doados, integralmente, à entidade filantrópica “LAR DE MARIA”, até porque já éramos cientes de que, como membro de Ministério Público, não poderia receber outra remuneração, salvo pelo exercício do magistério, o que não era o caso.
Imagem: Reprodução/GP1Cópia da consulta
c) salientamos, mais, que muito antes da sessão que indeferiu a consulta (dia 13 de abril de 2011), já havíamos declinado do convite formulado, até para viabilizar à banda “Os Brasas” partirem em busca de outra pessoa, já que, formulada a consulta em 17 de janeiro de 2001, a mesma só foi apreciada quase 03 (três) meses depois pelo Egrégio Conselho Superior do Ministério Público;
d) Feitos esses esclarecimentos – que solicitamos sejam divulgados, na íntegra, como o mesmo destaque que a matéria original o foi – nos limitamos, no mais, a lamentar que, com quase 15 (quinze) anos de serviços prestados ao Ministério Público, buscando sempre trabalhar sem estardalhaços, ou iluminado pelos convidativos holofotes da mídia, tenhamos que ser notícia agora por um fato de menor relevância para o Ministério Público e para a sociedade piauiense, isso se comparados esses fatos aos muitos frutos que nosso trabalho profissional já gerou, e pelos quais nunca buscamos notoriedade (quem nos conhece de verdade, sabe que não é do nosso feitio).
No aguardo da publicação de nossos esclarecimentos, enviamos cordiais saudações.
Atenciosamente,
Walter Henrique Siqueira Sousa
Promotor de Justiça
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