Na última quinta-feira (24) os policiais civis do estado do Piauí realizam uma Assembleia e decidiram por uma paralisação de advertência de 72 horas a partir de ontem (28). A decisão veio após o Governo não cumprir o acordo de reajuste salarial de 24%.
Na manhã desta terça-feira (29) o governador Wilson Martins pediu a ilegalidade da greve dos policiais civis por achar que é uma "greve de birra, para afrontar o governo".
Para o presidente do Sinpolpi (Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí), Cristiano Ribeiro, a atitude do governador Wilson Martins é bastante autoritária.
Sobre a declaração de Robert, Cristiano disse: "O Governo tá dizendo que o acordo foi feito no governo Wellington Dias e não é verdade, a greve sim, foi feita no Governo Wellington Dias, mas o acordo foi feito em maio e homologado em julho, quando Wilson Martins já era governador. Queremos que o Governo cumpra o que foi acordado".
"O acordo foi feito no Palácio de Karnak, onde também esteve presente o secretário de Governo, na época Tadeu Maia e uma tabela de reajuste dos subsídios dos policiais civis foi mostrada ao secretário de Administração, na época Evaldo Ciríaco. Tadeu foi até o governador que estava numa sala ao lado, mostrou a tabela e voltou dizendo que Wilson Martins tinha aceitado o acordo de 24%", relatou Cristiano.
Veja abaixo a tabela
Veja abaixo o acordo que foi homologado
Veja abaixo a Certidão de trânsito em julgado do processo
Na manhã desta terça-feira (29) o governador Wilson Martins pediu a ilegalidade da greve dos policiais civis por achar que é uma "greve de birra, para afrontar o governo".
Para o presidente do Sinpolpi (Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí), Cristiano Ribeiro, a atitude do governador Wilson Martins é bastante autoritária.
Imagem: Wanessa Gommes/GP1Cristiano Ribeiro
O secretário de Segurança Robert Rios disse nesta segunda-feira (28), durante entrevista a um programa de televisão local, que o Governo não poderia arcar com um acordo feito na gestão passada.Sobre a declaração de Robert, Cristiano disse: "O Governo tá dizendo que o acordo foi feito no governo Wellington Dias e não é verdade, a greve sim, foi feita no Governo Wellington Dias, mas o acordo foi feito em maio e homologado em julho, quando Wilson Martins já era governador. Queremos que o Governo cumpra o que foi acordado".
"O acordo foi feito no Palácio de Karnak, onde também esteve presente o secretário de Governo, na época Tadeu Maia e uma tabela de reajuste dos subsídios dos policiais civis foi mostrada ao secretário de Administração, na época Evaldo Ciríaco. Tadeu foi até o governador que estava numa sala ao lado, mostrou a tabela e voltou dizendo que Wilson Martins tinha aceitado o acordo de 24%", relatou Cristiano.
Veja abaixo a tabela
Imagem: Reprodução / GP1Tabela de reajuste dos subsídios dos policiais civis homologado pela Justiça e com a participação do Governo do Estado
O acordo foi homologado no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí no dia 9 de julho de 2010 e foi assinado pelo Desembargador-relator Francisco Antonio Paes Landim Filho, Evaldo Cunha Ciríaco, secretário de Administração, Raimundo Nonato Leite Barbosa, secretário de Segurança, Fernando Ferreira Santos, promotor de Justiça, Sigifrói Moreno, presidente da OAB-PI, Cristiano Ribeiro, presidente do Sinpolpi e Alcimar Pinheiro e Marco Aurélio Reis, ambos advogados do Sinpolpi.Veja abaixo o acordo que foi homologado
Imagem: Reprodução / GP1Dissídio Coletivo de Greve nº 2010.0001.000759/0 - Tribunal de Justiça
Imagem: Reprodução / GP1Acordo coletivo feito com o Governo do Estado
Imagem: Reprodução / GP1Assinaturas das autoridades homologando o acordo coletivo
Para Cristiano, se o Governo não cumprir o acordo estará mostrando o desrespeito ao Tribunal de Justiça. "Como é que o governador vai pedir ao Tribunal de Justiça a ilegalidade, se ele não cumpre um acordo que foi homologado? Está havendo um total desrespeito a esse Poder por parte do Governador Wilson Martins", finalizou o presidente do sindicato.Veja abaixo a Certidão de trânsito em julgado do processo
Imagem: Reprodução / GP1Certidão de trânsito em julgado do processo que homologou o acordo de dissídio coletivo de greve entre os policiais civis e o Governo do Estado
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