O portal GP1 publicou hoje (24) uma denúncia de fraude no Ministério Público do Estado do Piauí feita pelo Promotor de Justiça Francisco de Jesus. Clique aqui e veja a matéria
Auditoria realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que era mantida em sigilo, revela que procuradores receberam pagamentos indevidos, inclusive com o uso de “laranjas” e teriam provocado um rombo de mais de meio milhão de reais no Ministério Público do Piauí.
O teor da auditoria realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público foi revelado pelo promotor de Justiça, Francisco de Jesus Lima que responde a processo administrativo disciplinar.
Na última terça-feira (21), o promotor participou de sessão do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. “Espero que com a divulgação do relatório, os demais procuradores adotem medidas judiciais de ofício, com ajuizamento de ações de improbidades”, disse Jesus Lima. O promotor afirmou ainda que vai disponibilizar a íntegra do relatório, onde consta a relação nominal dos beneficiários, para todos os membros da classe, imprensa e sociedade.
O outro lado
Sobre a denúncia feita pelo promotor Francisco de Jesus, a assessoria do MInistério Pùblico do EStado do Piauí enviou uma nota de esclarecimento (clique aqui) ou confira abaixo.
Nota na ìntegra
O Ministério Público do Estado do Piauí, por intermédio da Procuradoria Geral de Justiça, vem, em defesa da honorabilidade funcional de seus membros, esclarecer que:
1) Repudia a conduta do Promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima, ao divulgar na mídia notícias inverídicas e ofensivas;
2) O resultado da auditoria realizada neste Órgão pelo Conselho Nacional do Ministério Público foi divulgado em 09 de dezembro de 2009 e, ao contrário do alegado pelo mencionado Promotor de Justiça, desde então se encontra disponível no site do referido colegiado (CNMP), sendo os fatos ali descritos objeto de apuração nas esferas competentes;
3) Na verdade, o Promotor de Justiça utiliza tais argumentos como artifício na tentativa de provocar a suspeição da Dr.ª Catarina Gadelha Malta de Moura Rufino, relatora de um processo administrativo disciplinar contra ele instaurado, que estava sendo objeto de julgamento em sessão do Colégio dos Procuradores de Justiça, realizada em 21 de setembro de 2010;
4) Registra que a conduta funcional do Dr. Francisco de Jesus é objeto de outros processos administrativos disciplinares que tramitam na Corregedoria Geral do Ministério Público, bem como que este é réu em dois processos criminais (Queixa-Crime nº 2008.0001.001673-0 e Representação Criminal nº 2009.0001.000461-6) em andamento perante o Tribunal de
Justiça (fonte:http://www.tjpi.jus.br/etjpi/consulta_parte_publica.php);
5) Solidariza-se com a Procuradora de Justiça, Dra. Catarina Gadelha Malta de Moura Rufino, integrante deste Instituição, que tem uma história de vida pessoal e funcional sem
qualquer mácula. Assim, o Ministério Público do Piauí reafirma seu propósito de, com altivez e destemor, continuar a exercer sua função constitucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Teresina, 24 de setembro de 2010
Augusto Cézar de Andrade
Procurador-Geral de Justiça
Auditoria realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que era mantida em sigilo, revela que procuradores receberam pagamentos indevidos, inclusive com o uso de “laranjas” e teriam provocado um rombo de mais de meio milhão de reais no Ministério Público do Piauí.
O teor da auditoria realizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público foi revelado pelo promotor de Justiça, Francisco de Jesus Lima que responde a processo administrativo disciplinar.
Na última terça-feira (21), o promotor participou de sessão do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí. “Espero que com a divulgação do relatório, os demais procuradores adotem medidas judiciais de ofício, com ajuizamento de ações de improbidades”, disse Jesus Lima. O promotor afirmou ainda que vai disponibilizar a íntegra do relatório, onde consta a relação nominal dos beneficiários, para todos os membros da classe, imprensa e sociedade.
O outro lado
Sobre a denúncia feita pelo promotor Francisco de Jesus, a assessoria do MInistério Pùblico do EStado do Piauí enviou uma nota de esclarecimento (clique aqui) ou confira abaixo.
Nota na ìntegra
O Ministério Público do Estado do Piauí, por intermédio da Procuradoria Geral de Justiça, vem, em defesa da honorabilidade funcional de seus membros, esclarecer que:
1) Repudia a conduta do Promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima, ao divulgar na mídia notícias inverídicas e ofensivas;
2) O resultado da auditoria realizada neste Órgão pelo Conselho Nacional do Ministério Público foi divulgado em 09 de dezembro de 2009 e, ao contrário do alegado pelo mencionado Promotor de Justiça, desde então se encontra disponível no site do referido colegiado (CNMP), sendo os fatos ali descritos objeto de apuração nas esferas competentes;
3) Na verdade, o Promotor de Justiça utiliza tais argumentos como artifício na tentativa de provocar a suspeição da Dr.ª Catarina Gadelha Malta de Moura Rufino, relatora de um processo administrativo disciplinar contra ele instaurado, que estava sendo objeto de julgamento em sessão do Colégio dos Procuradores de Justiça, realizada em 21 de setembro de 2010;
4) Registra que a conduta funcional do Dr. Francisco de Jesus é objeto de outros processos administrativos disciplinares que tramitam na Corregedoria Geral do Ministério Público, bem como que este é réu em dois processos criminais (Queixa-Crime nº 2008.0001.001673-0 e Representação Criminal nº 2009.0001.000461-6) em andamento perante o Tribunal de
Justiça (fonte:http://www.tjpi.jus.br/etjpi/consulta_parte_publica.php);
5) Solidariza-se com a Procuradora de Justiça, Dra. Catarina Gadelha Malta de Moura Rufino, integrante deste Instituição, que tem uma história de vida pessoal e funcional sem
qualquer mácula. Assim, o Ministério Público do Piauí reafirma seu propósito de, com altivez e destemor, continuar a exercer sua função constitucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Teresina, 24 de setembro de 2010
Augusto Cézar de Andrade
Procurador-Geral de Justiça
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