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Política

Candidato Ciro Nogueira afirma que Governo do Piauí compra votos através de convênios

A fala de Ciro veio quando ele fora indagado sobre reeleição. O candidato disse que, em tese, é a favor da medida.

Em mais uma rodada de debates organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil, secção Piauí, realizada ontem (1), às 19h, no plenário da OAB, com candidatos ao Senado, Ciro Nogueira Filho denunciou: o atual governador usa a máquina para se beneficiar eleitoralmente, firmando “convênios imorais” com prefeitos.

A fala de Ciro veio quando ele fora indagado sobre reeleição. O candidato disse que, em tese, é a favor da medida. Mas só em tese, porque, no atual momento, funciona como uma verdadeira afronta. “Nós não temos mecanismos para intimidar práticas que desequilibram o pleito”, lamentou.
Imagem: DivulgaçãoCiro Nogueira(Imagem:Divulgação)Ciro Nogueira
Nogueira disse que é absurda a idéia de extinguir o Exame de Ordem e que o Projeto de Lei que tramita do Senado não deve ser levado a sério. “O Exame deveria ser era mais rígido para que a sociedade estivesse mais protegida”, entende Ciro.

O candidato do PP opinou também sobre a Reforma Política e disse que enquanto a mudança estiver sendo para a eleição mais próxima ela nunca virá. “A Reforma Política tem de ser feita a longo prazo, para evitar casuísmos”, disse.

Ciro mostrou-se a favor do quinto constitucional e terminantemente defensor da criminalização das práticas que ignorem as prerrogativas dos advogados. “A OAB tem em mim um parceiro. Estou sempre interessado em viabilizar os pleitos desta instituição”, finalizou.

“Nosso governo passou no teste”, afirma Antônio José

Em mais uma rodada de debates organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil, secção Piauí, realizada ontem (1), às 19h, no plenário da OAB, com candidatos ao Senado, o ex-Secretário de Educação do Estado e candidato a senador, Antônio José Medeiros (PT), afirmou que o governo do PT passou no teste e foi aprovado pelo povo do Piauí.

Medeiros também listou as principais metas de seu mandato no Senado, caso seja eleito. “Queremos distribuir riqueza. Pretendemos fazer um debate mais estratégico e dar uma atenção maior ao municipalismo”, adiantou.

Antônio José disse também que quer levantar uma discussão mais profunda sobre o papel do Senado. O petista acha que aquela Casa não deve ser uma instância revisora e que, para lá, só devem ser levadas questões que interessem de fato ao federalismo.

AJM mostrou-se a favor da continuidade do Exame de Ordem, ao contrário do que prega um Projeto de Lei que tramita no Senado. E disse que já defende a Certificação, que é uma espécie de exame de proficiência que atesta a qualidade dos professores.

Sobre os demais questionamentos ligados à atividade do advogado, Medeiros disse que tais garantias ou regulamentações não deviam ser alvo de leis, mas de medidas administrativas inerentes ao próprio poder judiciário ou à própria OAB.

O candidato criticou severamente o que chama de transformação do código eleitoral em código penal e disse que o incomoda a quantidade de prefeitos cassados pela Justiça. “Há de ser ver se não há outros interesses por trás dessas decisões e se algumas medidas do tipo não são casuístas”, ponderou Antônio José.
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