Imagem: Foto: AZDeputado Robert Rios
Deputado Robert Rios usou sua página no Twitter para fazer uma grave denúncia. Segundo o deputado, "as licitações para obras em rodovias no Piauí são acordos entre compadres, em que os preços são combinados previamente pelos participantes." Robert Rios é aliado do governador Wilson Martins e com essa denúncia, Robert critica também o governador.
Veja no twitter
Imagem: Divulgação / TwitterRobert Rios
Entenda o caso
Imagem: DivulgaçãoJoão Claudino proprietário da Construtora Sucesso
O deputado Robert Rios (PCdoB) pediu, ontem (1), aos Ministérios Públicos Federal e Estadual que investiguem os contratos para construção de estradas no Piauí. Ele disse que quase todas as obras realizadas pela Construtora Sucesso tiveram seus valores reajustados durante a execução.
Robert Rios afirmou ter conhecimento de que os reajustes ocorrem em quase todos os contratos firmados pelo Governo do Estado com a Construtora Sucesso, pertencente ao Grupo Claudino.
O parlamentar do PCdoB declarou que “a estrada é contratada por um determinado preço, mas, devido aos reajustes que são aplicados, o valor pago no final da obra é bem maior”.
Robert Rios reafirmou que a construtora Sucesso se encontra sob suspeição no Piauí, porque alega ter paralisado a construção da estrada entre Piracuruca e o povoado Alto Alegre, em São João da Fronteira, por falta de pagamento.
O outro lado
A construtora Sucesso em nota de esclarecimento à população afirmou “estranhar” o posicionamento adotado pelo governador em relação ao “desconhecimento de questão que é decorrente de obrigações contratuais não cumpridas por parte do Governo do Estado”.
Na nota a construtora discrimina as obras concluídas, inauguradas e não pagas pela administração estadual e as que ainda estão em andamento e permanecem sem pagamento.
Veja trecho da nota
"A construtora Sucesso vem a público esclarecer que vem honrando todo os contratos firmados junto ao Governo estadual, ressaltando que, nos contratos no quais não houve pagamento dos valores devidos, foram previamente solicitadas as paralisações aos respectivos órgãos. O intuito era de que os memos fossem regularizados, o que não ocorreu por parte da administração estadual até a presente data".
Mais conteúdo sobre:
Ver todos os comentários | 0 |