O Governo do Estado, através do Programa de Combate à Pobreza Rural, (PCPR), deu inicio à implantação do Projeto de Piscicultura para as 19 famílias da comunidade Passagem do Meio, na localidade Corredores, em Campo Maior.
O convênio, que oficializa a instalação do benefício no valor de R$ 96 mil, foi assinado no sábado passado durante uma solenidade que contou com a presença do deputado estadual, Paulo Martins, e lideranças locais.
O projeto de piscicultura, aprovado pelo Conselho Municipal do PCPR, prevê a construção de 10 viveiros para peixes (tanques/criatórios), um depósito de ração, sistema de abastecimento de água; a entrega para a comunidade de um freezer, uma balança, um transformador de energia de 30KVA, uma bomba centrífuga, redes de pesca e ainda a doação de 15 mil alevinos de tambaqui.
O deputado estadual Paulo Martins foi o autor do requerimento que deu origem ao projeto. O parlamentar explica que além do material permanente e dos itens de consumo, o governo vai auxiliar as famílias assentadas com a assistência técnica. “As políticas públicas do nosso governo são direcionadas para o coletivo e aquelas comunidades que tiverem organizadas certamente serão contempladas. A Passagem do Meio é uma delas e está de parabéns”, enfatiza o deputado.
O assentamento Passagem do Meio existe desde 2004. As 19 famílias assentadas foram beneficiadas pelo Governo Federal com casa, água, energia e terra. Atualmente essas famílias trabalham com a criação de caprinos e ovinos, mas segundo o presidente da Associação de Moradores do assentamento, Givanildo Sousa, a proximidade de rios e da barragem fez aguçar a vocação dos assentados pela psicultura.
“Esse projeto nos interessa muito porque vamos trabalhar com uma atividade que a gente sabe fazer bem e a barragem ai como vizinha vai nos incentivar a trabalhar mais”, avalia Givanildo
O líder comunitário do assentamento, Francisco Soares da Silva, o Chaguinha, ressalta que o projeto de criação de peixes é uma atividade que visa ampliar a renda dos assentados. Ele explica que o criatório vai funcionar captando água da barragem Corredores, que vai inundar os viveiros de forma econômica e ecológica porque vai utilizar para isso apenas a força da gravidade.
“Na verdade o que vai levar a água para os viveiros é o desnível dos terrenos da barragem até aqui no assentamento, o que a gente chama de gravitação. Isso não gera gasto de energia e essa economia representa mais lucros para as famílias beneficiadas”, explica Chaguinha.
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