O Partido Liberal (PL) definiu um novo alvo para as eleições de 2026: ganhar o Senado Federal. Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser julgado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido de Valdemar Costa Neto almeja controlar o Senado elegendo mais de 30 senadores e contando com apoio de outros 15 de outros partidos para impor freios ao ministro Alexandre de Moraes , atual presidente do órgão, e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Já na Câmara dos deputados, a sigla quer uma bancada com 140 parlamentares.

Hoje, o PL tem 12 senadores e 54 vagas serão disputadas em 2026, que representam dois terços do Senado. Para Costa Neto é necessário conter Moraes ao citar o caso da multa de R$ 23 milhões imposta ao PL por ação do ministro no Tribunal Superior Eleitoral ainda em 2022.

O partido foi acusado de "litigância de má-fé" por entrar na Justiça pedindo a verificação das urnas que elegeram Lula (PT) em 2022. O PL recorreu, contudo Moraes disse que o partido não ofereceu nenhum indício ou prova de fraude que justificasse a reavaliação.

“Se nós tivermos o Senado na mão, as coisas vão ser muito diferentes para nós. Não pode um ministro do Supremo, que é presidente do TSE, como o ministro Alexandre de Moraes, ter uma estrutura monstruosa e, ao questionarem as urnas eletrônicas, te dar uma multa de R$ 23 milhões. Isso não pode. Não tem como dar certo. Entramos como recurso e ele não reviu. Ele está lá para responder os questionamentos dos partidos”, afirmou o presidente do PL.