Elvis Riola de Andrade, ex-diretor da escola de samba Gaviões da Fiel, conhecido como “Cantor”, foi solto por uma decisão do ministro do STF, Dias Toffoli. Conforme o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, ele é assassino confesso de Denilson Dantas Jerônimo, um agente penitenciário, em um crime supostamente encomendado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) em 2009. Ele foi condenado a 15 anos de prisão em 2021, com a sentença mantida em agosto de 2023.
As ligações de Elvis com o PCC foram confirmadas pelo depoimento de Orlando Mota Júnior, ex-líder da facção. Em 2012, Cantor foi acusado de estar envolvido no tráfico de 700kg de maconha e foi vinculado a 175 membros do PCC, incluindo figuras proeminentes como Marcola.
Cantor passou 11 anos em prisão preventiva antes de ser libertado em dezembro de 2023. No entanto, em janeiro de 2024, foi detido na Bolívia por uso de documentos falsos e deportado ao Brasil. O STJ, em junho de 2024, restabeleceu sua prisão após ele descumprir condições impostas, sendo localizado em Buenos Aires em agosto.
O ministro Toffoli considerou que Cantor não violou as condições do STJ, já que a proibição de deixar o país não foi claramente estabelecida. Ele substituiu a prisão preventiva por medidas alternativas, que incluem a proibição de sair do Brasil, comparecimento mensal à Justiça, monitoramento eletrônico e recolhimento domiciliar.
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