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Polícia pede mais 60 dias para concluir inquérito contra ex-reitor da UFDPar

O pedido de dilação de prazo foi feito no dia 5 de julho pelo delegado Ademar da Silva Canabrava.

A Polícia Civil do Piauí solicitou à Justiça mais 60 dias para a conclusão de inquérito que investiga o ex-reitor da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Alexandro Marinho Oliveira, acusado de estelionato contra a defensora pública Priscila Gimenes do Nascimento Godoi e o advogado Fernando Kubotsu de Godoi.

O pedido de dilação de prazo foi feito no dia 5 de julho pelo delegado Ademar da Silva Canabrava, da 6ª Delegacia Seccional, responsável pela investigação, que alegou a necessidade de diligências essenciais para a conclusão do inquérito, como o retorno de carta precatória.

Foto: Divulgação/UFPIAlexandro Marinho Oliveira
Alexandro Marinho Oliveira

Alexandro Marinho foi indiciado em 20 de dezembro de 2022 pelo crime de estelionato. Contudo, após o indiciamento, o Ministério Público do Estado do Piauí requereu novas diligências o que resultou em sucessivas dilações de prazo.

Entenda o caso

Alexandro Marinho Oliveira é acusado de ter aplicado um golpe contra a defensora pública Priscila Gimenes do Nascimento Godoi e o advogado Fernando Kubotsu de Godoi. O inquérito foi presidido pelo delegado Ademar Canabrava.


Em janeiro de 2021, Alexandro Marinho apresentou ao casal uma proposta comercial para a construção de uma casa residencial na zona leste de Teresina, pela Núcleo Construções LTDA. O casal, confiando na honestidade do docente devido ao seu cargo de reitor na época, aceitou a proposta e assinou um contrato para a construção da casa em 4 de fevereiro de 2021.

O contrato previa a construção de uma residência unifamiliar térrea com área de construção de 204,00 m² no condomínio Aldebaran Ville, com previsão de entrega em oito meses e valor global estimado de R$ 600.000,00, além de um aditivo de R$ 8.000,00 para o aumento da capacidade da energia solar contratada.

No entanto, após receber o pagamento de R$ 307.734,95, Alexandro Marinho deixou de comparecer à obra em 20 de dezembro de 2021. O casal descobriu que Oliveira teria aplicado o mesmo golpe em várias famílias no condomínio Conviver Parnaíba, na cidade de Parnaíba. Eles também afirmaram que Oliveira fechou o escritório da construtora, que ficava na Avenida Leonardo de Carvalho Castelo Branco, no bairro São Benedito, em Parnaíba.

Outro lado

Procurado pelo GP1, neste sábado (13), o ex-reitor Alexandro Marinho não foi localizado. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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