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Polícia

PF deflagra operação no Piauí contra fraude milionária na Caixa Econômica

Crime acontecia também nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Amazona e Mato Grosso do Sul.

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (10), a Operação Falso Egidio para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes a programas de transferência de renda, com atuação nos estados do Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Amazona e Mato Grosso do Sul. O prejuízo estimado é de cerca de R$ 10 milhões.

Os policiais estão cumprindo um mandado de prisão temporária e um de busca e apreensão em Teresina. No Rio, são 04 mandados de buscas na capital, 02 de buscas e 01 de prisão em Belford Roxo, 02 de buscas e 03 de prisões em Niterói e 03 de buscas e 03 de prisões em São Gonçalo.

Em Manaus são 02 mandados de buscas e um de prisão, em São Paulo são um de busca e um de prisão e em Campo Grande, são um mandado de busca e um de prisão.

Investigação

A investigação conjunta com a Caixa Econômica Federal teve início em abril de 2023 através da Delegacia de Polícia Federal em Niterói, da REAPDRJ (Caixa) e da Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção a Fraude da Caixa.


Durante as investigações, ficou constatada a participação de um empregado e duas funcionárias terceirizadas do banco, que foram cooptados pela quadrilha em troca de propina para realizar a liberação do acesso dos criminosos ao aplicativo CAIXA-TEM, que gerencia as contas digitais sociais da instituição financeira e pelo qual são geridos os valores de benefícios sociais, entre eles o Auxílio Emergencial.

Logo após a liberação realizada pelos funcionários, os criminosos se apropriavam das contas digitais sociais de terceiros por meio do aplicativo CAIXA-TEM e desviavam valores oriundos de programas de transferência de renda.

Os investigados abriram diversas contas bancárias em nome de moradores de rua, em clara situação de vulnerabilidade social, para receber vultuosas quantias oriundas das referidas contas. Em seguida, os valores eram transferidos entre os integrantes da quadrilha.

Após análise das contas bancárias utilizadas pela organização criminosa, a PF concluiu que as elas foram abertas em nome de terceiros que não tinham conhecimento acerca das fraudes, e eram utilizadas unicamente para abrigar o montante desviados das contas digitais sociais. Em seguida, os valores eram integralmente repassados entre os destinatários finais dos recursos.

Além do crime de integrar organização criminosa, os investigados responderão pelos crimes de furto qualificado, inserção de dados falsos em sistema de informações e lavagem de dinheiro.

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