Um homem identificado como Bruno Tiago da Silva, de 20 anos, foi preso na cidade de Ouro Branco, em Minas Gerais, na manhã desta segunda-feira (30), acusado de praticar os crimes de perseguição (stalking) e estupro no ambiente virtual contra uma adolescente de Teresina. A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI).
Segundo o delegado Humberto Mácola, coordenador da DRCI, o crime iniciou em 2020, durante a pandemia, quando a vítima tinha 14 anos. O acusado entrou em contato com a adolescente no Instagram, usando o perfil “@brei75324”.
“Em 2020 ela começou a conversar com esse perfil, ele começou a dar dinheiro para ela gravar vídeo fazendo xixi no short, eles foram para o WhatsApp e ele começou a fazer o Pix para ela, na conta da avó dela, se não me engano. O valor começou a aumentar para cinquenta reais e parou. Em 2022 ele a abordou de novo, ela já com 16 anos, e começou a pedir as coisas, e ela, com medo, começou a fazer. Nesse ano, ele a abordou de novo e ela com 18 anos já disse que não ia fazer mais”, explicou o delegado.
Segundo o coordenador da DRCI, após a jovem se recusar a continuar enviando o conteúdo, Bruno Tiago passou a persegui-la, ameaçando divulgar as fotos dela. “Ela começou a dizer não e ele passou a ameaçar, dizendo que ia divulgar as imagens, aí entrou no estupro, ele começou a ameaçar dizendo que ia divulgar e ela começou a fazer. Ela entrou em depressão e síndrome do pânico por causa disso”, detalhou.
Crimes de stalking e estupro
Ainda conforme o delegado Humberto Mácola, Bruno Tiago confessou o crime no ato da prisão, e foi conduzido à Delegacia Regional de Conselheiro Lafaiete (MG). “A gente fez a investigação e agora pela manhã ele foi preso em Minas Gerais, e confessou o crime lá. Os crimes são de stalking e estupro, porque ele obrigava ela, através de ameaça, a fazer atos de cunho sexual, para ela mostrar as partes íntimas, mostrar o rosto, fazer atos sexuais com objetos, envolveu tudo isso”, finalizou o coordenador da delegacia especializada.
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