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Policial militar e empresário presos pela PF em Teresina são soltos

Eles foram postos em liberdade no início da tarde desta quinta (28), na sede da superintendência da PF.

O policial militar do Maranhão Gonçalo Matos de Aguiar Neto, o irmão dele, Ricardo Rômulo de Sousa Matos, e o pai, João Neto Matos de Aguiar, foram postos em liberdade no início da tarde desta quinta-feira (28).

Eles haviam sido presos, temporariamente, pela Polícia Federal, no bojo da Operação Bazófila, que visa desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes do Auxílio Emergencial contra a Caixa Econômica Federal no Piauí e Maranhão.


Foto: Reprodução/InstagramGonçalo Matos de Aguiar Neto e Ricardo Rômulo de Sousa Matos.
Gonçalo Matos de Aguiar Neto e Ricardo Rômulo de Sousa Matos.

Ao prestarem depoimento na sede da Superintendência da Polícia Federal em Teresina, os três investigados colaboraram com as investigações e a autoridade policial os colocou em liberdade, mediante autorização expressa expedida pelo juiz federal Gustavo André Oliveira dos Santos, da 1ª Vara Criminal da Justiça Federal no Piauí.

As investigações da Polícia Federal seguem em continuidade à apuração dos crimes de furto qualificado, organização criminosa, lavagem de dinheiro e invasão de dispositivo eletrônico.

Entenda o caso

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (28) a Operação Bazófia, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes envolvendo Auxílio Emergencial e operações bancárias eletrônicas contra a Caixa Econômica Federal, além de outras práticas ilícitas que seguem em apuração. Ao todo, 90 policiais federais foram mobilizados para cumprir 14 mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão nas cidades Teresina-PI e Bacabal-MA.

As investigações indicam que os membros da organização acessavam as contas de beneficiários do Auxílio Emergencial para efetuar pagamentos de boletos bancários, esvaziando assim os recursos das vítimas.

Os valores desviados eram transferidos por meio de várias transações para outras contas, até serem direcionados a contas de "laranjas", utilizadas para saques ou depósitos. Há indícios de que os investigados também praticavam outras fraudes bancárias e faziam uso de outros benefícios sociais do governo.

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