A Superintendência de Operações Integradas (SOI) da Secretaria de Segurança Pública do Piauí realizou entre os dias 3 e 5 de julho, a primeira fase da “ Operação Rastreados ”, no Sul do estado. Foram 15 pessoas presas e 50 veículos apreendidos.
A operação tem o objetivo de combater a comercialização de veículos e peças automotoras com restrição de roubo ou furto e contou com a participação de policiais civis, militares, rodoviários federais e agentes da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ).
O delegado Matheus Zanatta , superintendente da SOI, falou sobre a operação e destacou que ela é uma ação integrada. “A Operação Rastreados tem como foco lojas ou pessoas físicas que fazem a intermediação de veículos ou peças com restrição de algum tipo de irregularidade criminal e é um projeto integrado com a SEFAZ, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar”, afirmou.
“Nesses três dias, nós conseguimos apreender 50 veículos, ainda estamos fazendo a contabilidade, e várias pessoas foram conduzidas para a delegacia e autuadas em flagrante. Na quarta-feira (03), na região de São Raimundo, nós cumprimos 13 mandatos judiciais, sendo cinco lojas alvo, todas elas tiveram as atividades econômicas suspensas, inclusive, alguns desses lojistas foram presos em flagrante porque nós encontramos peças ou veículos com restrição. Logo após o cumprimento dessas medidas cautelares, nós começamos com as equipes volantes dentro de São Raimundo Nonato”, destacou Matheus Zanatta.
Ainda conforme o delegado, a ação continuou em municípios vizinhos e concluiu, nesta sexta (05), em São Raimundo Nonato. “Na quinta-feira foi o dia dois onde nós mandamos as equipes volantes para Anísio de Abreu, Coronel José Dias e São Lourenço e hoje é o último dia de operação, o dia três, em São Raimundo Nonato”, continuou Zanatta.
O delegado explicou ainda que essa política pública de enfrentamento ao roubo e furtos de veículos possui quatro linhas. “O primeiro viés é a conscientização da população, onde nós vamos soltar cards educativos mostrando que ela não deve comprar peças ou veículos com procedência duvidosa, podendo responder pelo crime de recepção, de alimentar furto e roubo de veículo e até de crimes mais graves como latrocínio (roubo seguido de morte). O segundo que nós temos é a capacitação dos policiais civis e militares, na inspeção veicular. O terceiro são as blitzen e fiscalização e o quarto são as Operações Rastreados, que é muito parecido com a Operação Interditada do projeto dos celulares”, explanou.
“Essa é uma política que vai ser constante e nós vamos implementá-la em todo o Piauí, justamente para reduzir os índices de criminalidade do roubo e furtos de veículos e garantir uma maior sensação de segurança e tranquilidade para a população piauiense”, concluiu Matheus Zanatta.