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“Mais um dia difícil para meus inimigos”, diz Letice Colasso após soltura

A piauiense foi presa no Maranhão acusada de apropriação indébita. Ela foi solta após pagar fiança.

A empresária piauiense Letice Maria Sousa Colasso, presa em flagrante nessa quinta-feira (18), no município de Açailândia, no Maranhão, acusada de apropriação indébita, se pronunciou em suas redes sociais, nesta sexta-feira (19). Ela foi posta em liberdade após pagar fiança.

Em um vídeo publicado na sua página no Instagram, Letice Colasso fala em "invenção de coisas" a respeito dela e que ela tem condições de pagar os melhores advogados. “Bom dia, meu povo, ‘sexta-feirazona’, 19 de abril. Estou passando só para sorrir da cara de quem acha que vai me derrubar, de quem acha que vai inventar coisas ao meu respeito e vai dar certo, eu tenho ótimos advogados, só quero dizer isso pra vocês e condição de pagar os melhores advogados”, afirmou a empresária.


Letice Colasso disse ainda que vai continuar trabalhando, que a vida dela não vai parar e que não se importa com o que falam dela. “Eu só lamento, mais um dia que eu estou de pé e feliz, mais um dia difícil para os meus inimigos e pode continuar trabalhando nisso aí, é bom que eu fico mais conhecida, tem muita gente que me conhece de verdade e sabe quem eu sou, então eu pouco me importo. Minha vida não vai parar, pode fazer o que quiser, minha vida vai continuar andando”, declarou.

“São 4 faculdades, estou indo para quinta, tenho minhas empresas consolidadas, então pouco me importa o que falam de mal a meu respeito, que o mundo se exploda e a minha bunda cresça. Vamos trabalhar para ser feliz, meu povo porque para falar mal tem um monte de gente, mas para falar bem de você tem que correr atrás”, concluiu a empresária Letice Colasso.

Prisão em flagrante

A empresária Letice Maria Sousa Colasso, que havia sido presa pela Polícia Civil do Piauí, acusada de tentar vender um imóvel que não lhe pertencia, situado no condomínio Terras Alphaville, zona leste de Teresina, caiu mais uma vez nas mãos da polícia. Dessa vez, ela foi detida, em flagrante, no município de Açailândia, no Maranhão, nessa quinta-feira (18), acusada de apropriação indébita, ao ser encontrada com uma Hilux que pertence a uma locadora no estado de São Paulo.

Segundo Boletim de Ocorrência registrado pela empresa Kinto Brasil Serviços de Mobilidade LTDA, proprietária da Hilux, Letice Colasso alugou o veículo, porém, não devolveu o carro à locadora, apropriando-se do bem.

Na manhã de ontem, a Polícia Militar de Açailândia foi informada que a Hilux, Placa SEL 9B55, estava trafegando no centro da cidade e uma guarnição realizou rondas, até localizar o carro nas proximidades do Hospital Santa Luzia. Ao desembarcarem, Letice Colasso e seu marido, João Victor Veloso Lima Verde, que conduzia o veículo, foram abordados pela Polícia Militar, que apresentou o B.O registrado pela empresa, relatando o crime previsto no art. 168 do Código Penal.

Aos policiais, Letice Colasso alegou que havia feito um contrato com a empresa locadora pelo período de 3 anos, no entanto, não apresentou nenhum documento que comprovasse a versão.

O casal, então, foi encaminhado para a sede do 1º Distrito da Polícia Civil de Açailândia, onde a empresária foi autuada em flagrante delito, pagou fiança e foi posta em liberdade, após decisão da juíza titular da 2ª Vara Criminal de Açailândia-MA, Selecina Henrique Locatelli, haja vista que o delito tem reprimenda máxima de 1 (um) a 4 (quatro) anos de prisão.

Confira abaixo o ofício do delegado comunicando sobre a prisão de Letice

Foto: GP1Prisão em flagrante de Letice Colasso
Prisão em flagrante de Letice Colasso

Empresária Letice Colasso é alvo de 24 ações na Justiça

Letice Maria Sousa Colasso já responde a 24 processos cíveis e criminais na Justiça. Entre os processos estão: crime de estelionato contra empresários que venderam aparelhos de academia para Letice; ação monitória ajuizada por cirurgião-dentista por cheques sem fundos; ação de médico que vendeu um celular e não recebeu o dinheiro.

Conforme as investigações da polícia, a empresária utilizava, principalmente, ‘golpe do pix’ contra as vítimas, especialmente, na compra de aparelhos de musculação para as suas academias, além de utilizar cheques sem fundos.

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