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Florentino Neto promove encontro para discutir a extração da carnaúba

"Foi o principal item da pauta de exportação. Precisamos agregar melhores condições", disse o deputado.

O deputado federal Florentino Neto (PT) organizou um encontro para debater as condições de trabalho dos profissionais que tiram o sustento do manejo da carnaúba. A reunião ocorreu nesta segunda-feira (25), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), zona sul de Teresina.

Em conversa com o GP1, Florentino afirmou que é possível observar que ao longo dos anos, a carnaúba vem perdendo a importância, embora tenha sido por muitos anos, o principal item de exportação do Piauí.


Foto: Alef Leão/ GP1Florentino Neto
Florentino Neto

“Concluímos que a carnaúba gera riquezas para o Piauí. Por muitos anos foi o principal item da pauta de exportação. E ela vem perdendo essa importância durante o tempo. Então, precisamos agregar melhores condições de trabalho para os trabalhadores que atual extraindo a palha da carnaúba”, declarou Florentino.

O deputado federal apontou que uma das medidas para mudar esse cenário é o investimento em tecnologia aliada ao uso de maquinário para impulsionar a capacidade de produção.

Foto: Alef Leão/ GP1Deputado federal Florentino Neto
Deputado federal Florentino Neto

“Precisamos agregar tecnologia para que possamos ter maquinários que tenham uma capacidade produtiva maior. Precisamos incentivar que as indústrias possam investir cada vez em mais ciência para que a gente possa estar cada vez mais presente no mercado internacional e no mercado local. Utilizando a seda de carnaúba para vários produtos, porque é algo que está muito presente no Piauí”, ponderou Florentino Neto.

O deputado federal adiantou que órgãos como Organização Internacional do Trabalho, FETAG e o Ministério do Trabalho, terão que promover estudos para buscar as melhores estratégias.

“Os próximos passos é a gente fazer um estudo junto com o Ministério Público do Trabalho e a FETAG daquilo que a Organização Internacional do Trabalho, a OIT, preconiza como ideal e a gente buscar também com as universidades a elaboração de um projeto de máquinas que possam ter uma produção maior, extrair o pó de forma a aproveitar melhor esse pó e dar mais segurança para os trabalhadores”, finalizou Florentino.

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