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Piauí pode proibir o uso de celulares nas escolas públicas e privadas

A medida abrange equipamentos com acesso à internet, como tablets e relógios inteligentes.

O deputado estadual Henrique Pires (MDB) apresentou nesta segunda-feira (21) à Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) um projeto de lei que propõe a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos por alunos nas escolas das redes pública e privada do Estado. A medida abrange ainda equipamentos com acesso à internet, como tablets e relógios inteligentes, visando restringir o acesso dos estudantes a essas tecnologias durante o período escolar.

Caso os alunos levem dispositivos eletrônicos às unidades de ensino, eles deverão ser armazenados conforme protocolos definidos por cada escola. O projeto prevê exceções para o uso pedagógico em atividades específicas e também para alunos com deficiência que precisem de apoio tecnológico durante as aulas, assegurando inclusão e acessibilidade.

Foto: Alef Leão/GP1Aparelho celular em uso para ligação
Aparelho celular em uso

Henrique Pires justificou a proposta citando pesquisas que apontam a influência negativa da presença de celulares no desempenho cognitivo. Segundo o parlamentar, o simples fato de o aparelho estar por perto pode diminuir a capacidade de retenção de informações, impactando diretamente as notas dos estudantes e prejudicando a qualidade do aprendizado.

Além disso, o deputado destacou que jovens são mais vulneráveis às distrações digitais por ainda estarem em processo de desenvolvimento cerebral. Emedebista ressaltou que, ao contrário dos adultos, cuja maturidade do córtex frontal permite maior resistência a distrações, os estudantes precisam de um ambiente mais controlado para se concentrarem melhor durante o período escolar.

“Estudos indicam que mesmo a mera presença do telefone pode reduzir a capacidade cognitiva, resultando em uma menos retenção de informações e notas mais baixas. Mesmo que o córtex frontal maduro possa ajudar os adultos a resistirem à distração, os jovens, com seus cérebros ainda em desenvolvimento, são particularmente vulneráveis a essas interrupções”, justifica Henrique Pires.

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