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Política

Eduardo Girão denuncia “acordão indecente” para presidência do Senado

Para Girão, Alcolumbre vence em caso de votos secretos. A disputa pelo Senado acontecerá neste sábado.

Eduardo Girão (Novo), candidato à presidência do Senado, denunciou no programa Entrelinhas um suposto acordo que estaria sendo articulado a fim de beneficiar o senador Davi Alcolumbre (União). Girão criticou a gestão de Alcolumbre na presidência da Casa, argumentando que havia sido na gestão do oponente que a censura começou no Brasil. Assim, para Girão, a ascensão de Alcolumbre representa a continuidade da escala antidemocrática, bem como dos abusos do Supremo Tribunal Federal, o que, de acordo com ele, evidenciou-se ainda mais na última semana, citando a “censura” da revista Timeline.

De acordo com o senador Girão, sua candidatura representa uma opção para os parlamentares que desejam um Senado independente, bem como as candidaturas do Astronauta Marcos Pontes (PL) e Marcos do Val (Podemos).


Foto: Agência SenadoEduardo Girão foi o autor do requerimento para debater o PL 2.234/2022 na CSP
Eduardo Girão

O senador do Novo também acusou Alcolumbre de não cumprir acordos, relembrando quando o Davi foi eleito senador no Amapá pelo voto aberto em 2019, sob a promessa de acabar com a votação secreta no Senado. Para Girão, o voto secreto tem um grande impacto para a presidência, onde Davi Alcolumbre ganharia. Ele comparou a disputa a uma batalha bíblica: "Hoje, o Davi é o Golias, e para derrubar esse Golias, precisamos do voto aberto".

Sobre o apoio do PL a Alcolumbre, Girão ressaltou que o partido faz parte de um bloco que tem cargos em todas as comissões, favorecendo assim os chamados arranjos políticos. Contudo, ele explicou que esse tipo de acordo pode colocar interesses pessoais e partidários acima dos interesses nacionais. Para ele, o Senado deveria se concentrar em justificar o salário que recebe e cumprir seu papel de fiscalização do Supremo Tribunal Federal.

A disputa pelo Senado acontecerá neste sábado (01). O parlamentar reconhece que sua vitória será “um milagre”, contudo, ele ressalta que é preciso acreditar, reforçando seu apelo ao voto aberto. "Os senadores devem mostrar para quem estão governando: para o povo ou para o sistema”, completou Eduardo Girão.

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