A Polícia Civil finalizou o inquérito instaurado a pedido do deputado federal Jadyel Alencar para investigar a ex-esposa Taciane Torres, pelo suposto crime de apropriação indébita.
O parlamentar registrou boletim de ocorrência e compareceu a delegacia do 25º Distrito Policial onde afirmou que esteve casado por 14 anos e que após sair de casa, durante o processo de divórcio, parte dos seus pertences pessoais como roupas, jóias e relógios permaneceram na residência. Relatou que são pertences caros de origem nacional e internacional avaliados em R$ 3,6 milhões e citou com o exemplo inúmeros relógios da marca “Rolex”, um deles avaliado em mais de R$ 300 mil.
Jadyel afirma que são bens que não foram citados na partilha, pois tem caráter pessoal e individual, e que tentou de todas as formas reaver os objetos e terminou por representar criminalmente contra a ex-mulher, tendo em vista que a mesma retém, ilegalmente, os seus pertences.
No depoimento, o deputado diz que Taciane penhorou suas joias e relógios na Caixa Econômica Federal, e que ele chegou a entrar em contato com superintendência para reaver seus bens, no entanto, antes de conseguir recuperá-los, sua ex-mulher os resgatou.
O deputado peticionou citando alguns bens que foram penhorados, no caso, um relógio Rolex, modelo submarino em aço com fundo preto; relógio Rolex Yacht Master em ouro branco e ouro rose; bracelete da Bulgari em ouro amarelo e ouro branco com amarelo; braceletes em ouro, rivieras de diamante com crucifixo, dentre outros pertences.
Em depoimento prestado na delegacia de Polícia, a ex-mulher de Jadyel afirmou que ele não deixou nenhum relógio caro na residência, pois havia levado todos quando saiu de casa e que o último relógio de valor elevado foi vendido há mais de dois anos. A interrogada disse que tudo que Jadyel deixou na residência está guardado e embalado há meses.
Taciane negou ter vendido os objetos pessoais de Jadyel, tendo comercializado algumas jóias e bolsas de sua propriedade para custear seu sustento e de seus filhos, tendo em vista que sua pensão alimentícia não estava sendo paga, tendo ficado sem recursos financeiros após a separação de fato.
A ex-esposa revelou que sofria abusos de todos os tipos, físicos, psicológicos e patrimoniais. Jadyel, segundo ela, não aceitava o divórcio, e dizia que se ela se separasse iria ficar sem nada.
No relatório conclusivo enviado à Justiça na última sexta-feira (19), a delegado Amanda Lima Bezerra indeferiu os pedidos de diligências feitas por Jadyel Alencar e sugere o arquivamento do inquérito policial, e que todas as questões apresentada sejam discutidas junto ao processo de reconhecimento e dissolução da união estável, inclusive qualquer pedido de busca seja discutido sob o prisma do direito civil.
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