Agronegócio do Piauí cresce e Brasil tem recorde no setor no 1º semestre

Apesar de uma pequena baixa no mês de junho, o agronegócio do Piauí teve crescimento na balança final do primeiro semestre de 2023 e faturou US$ 780,1 milhões com as exportações, um aumento de 6,7% quando comparado ao primeiro semestre de 2022.

“As exportações acumuladas do primeiro semestre de 2023 foram US$ 780,1 milhões e de US$ 727,5 milhões o acumulado do mesmo período de 2022, gerando a diferença de 6,7%, ou melhor, de US$ 52,6 milhões favoráveis ao acumulado do corrente ano”, comentou Deusval Lacerda de Moraes, superintendente do Desenvolvimento Econômico da SDE.

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Foto: Divulgação/Governo do Piauí

Sistemas de armazenagem de grãos do setor agrícola, no Piauí

A soja continua sendo a commodity mais exportada e atingiu um pico de 77% (US$ 113,8 milhões) de todas as vendas em junho, seguida do milho, com 15% (US$ 22,2 milhões).

Os municípios piauienses que mais venderam foram Bom Jesus, Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Corrente. Os países que mais compraram foram China (63%), Espanha (7,5%), Turquia (3%) e Estados Unidos (3%).

Agronegócio no Brasil

O agronegócio brasileiro faturou US$ 82,8 bilhões com exportações no primeiro semestre de 2023, um índice recorde. Entre os produtos que compõem a lista, estão produtos in natura e os produtos processados, mas com origem no campo.

No recorte nacional, a soja também persiste como a commodity mais exportada e garantiu praticamente metade de todo esse faturamento recorde do primeiro semestre, com vendas que fecharam em US$ 40 bilhões.

Com isso, o Brasil é atualmente o maior produtor e exportador do produto em todo o mundo. A estimativa é de que, sozinho, o país deve fornecer 42% de toda a safra global da cultura em 2023.

Além da soja, as carnes e os produtos florestais fecham o top 3 com vendas de US$ 11,7 bilhões e US$ 7,5 bilhões, respectivamente.