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Bairros da zona sudeste de Teresina permanecem sem ônibus nesta segunda

Mesmo após o fim da greve, as empresas Taguatur, Emtracol, Transfácil e Therezina continuam sem operar.

Motoristas e cobradores do Consórcio Therezina, responsável pelo transporte público na zona sudeste de Teresina, paralisaram as atividades por conta do não pagamento dos salários. Embora a greve tenha terminado oficialmente, as empresas responsáveis pelas linhas da região (Taguatur, Emtracol, Transfácil e Therezina) ainda não estão operando devido ao atraso no pagamento dos salários dos funcionários.

Durante assembleia realizada com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), os funcionários das quatro empresas decidiram continuar com a paralisação mesmo após a assinatura da convenção coletiva. Segundo eles, as empresas ainda não efetuaram o pagamento dos trabalhadores referente ao mês de fevereiro. De acordo com a categoria, a empresa Emtracol continua devendo o ticket alimentação de janeiro.


Na entrevista concedida ao GP1, o secretário de imprensa do Sintetro, Cláudio Gomes, afirmou que as empresas responsáveis pelo transporte público na zona sudeste de Teresina ainda não se manifestaram sobre a previsão de pagamento dos funcionários. Ele destacou que os trabalhadores das empresas Taguatur, Emtracol, Transfácil e Therezina não receberam seus salários e que as empresas não emitiram uma nota ou qualquer posicionamento a respeito do assunto.

“A gente andou procurando os funcionários dessas empresas, e eles disseram que até agora [os empresários] não se manifestaram, não emitiram uma nota, nada”, destacou Cláudio Gomes.

As empresas estão sendo multadas em R$ 1 mil por funcionário por cada dia de atraso no pagamento devido. Gomes destacou que o sindicato irá realizar outra reunião para discutir e decidir quais serão as próximas ações a serem tomadas. “A gente vai ver o que pode fazer, porque a população já sofreu demais com essa situação, e a gente fica sem saída para reivindicar os direitos desses trabalhadores. Tudo que a gente tinha para fazer nós já fizemos, entramos na Justiça, as empresas estão sendo multadas, mas a gente só quer que a justiça seja feita”, ressaltou o assessor do Sintetro.

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