Piauí teve aumento de 62 mil pessoas no mercado de trabalho, diz IBGE

No terceiro trimestre de 2023, o mercado de trabalho piauiense viu um aumento de 62 mil pessoas ocupadas, um crescimento de 5% em relação ao trimestre anterior. Este aumento foi impulsionado principalmente pela agropecuária, indústria e serviços domésticos. No entanto, a taxa de desocupação também aumentou ligeiramente, de 9,7% para 9,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.

O incremento na ocupação deve-se na maioria ao aumento do número de pessoas que passaram a oferecer sua força de trabalho no mercado. No segundo trimestre do ano, a força de trabalho total era de cerca de 1,37 milhão de pessoas, e no terceiro trimestre esse número aumentou para cerca de 1,44 milhão de pessoas, um incremento de 71 mil pessoas (+5,2%).

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Das 71 mil pessoas que ingressaram na força de trabalho no terceiro trimestre, cerca de 62 mil encontraram uma ocupação, enquanto cerca de 9 mil não encontraram ocupação no mercado, elevando o número total de pessoas desocupadas no Piauí, que passou de 133 mil pessoas no segundo trimestre do ano, para cerca de 142 mil pessoas no terceiro trimestre.

No terceiro trimestre deste ano, o número de pessoas ativas no mercado de trabalho recuperou o mesmo nível que havia sido registrado no mesmo trimestre do ano anterior. Desde 2012, o total de pessoas na força de trabalho no estado já chegou a 1,53 milhão de pessoas no terceiro trimestre de 2019, o que significa que nesse período já chegou a haver cerca de 96 mil pessoas (+6,6%) a mais do que no terceiro trimestre deste ano.

No Brasil, o mercado de trabalho também registrou um aumento do número de pessoas ocupadas, passando de 98,9 milhões no segundo trimestre para 99,8 milhões no terceiro trimestre, com cerca de 900 mil pessoas com nova ocupação. A taxa de desocupação do país passou de 8,0% no segundo trimestre de 2023, para 7,7% no terceiro trimestre. Os estados com a maior taxa de desocupação no terceiro trimestre foram: a Bahia, com 13,3%; e Pernambuco, com 13,2%. As menores taxas de desocupação ficaram com: Mato Grosso, com 2,4%, e Rondônia, com 2,3%.