A distribuidora de medicamentos Ômega Hospitalar, localizada no bairro Pio XII, na zona sul de Teresina, alvo de mandados de busca e apreensão no âmbito da "Operação Quebra Ossos", deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (14), vendeu em três anos o valor de R$ 2.191.138,68 (dois milhões cento e noventa e um mil cento e trinta e oito reais e sessenta e oito centavos) para prefeituras piauienses.
A empresa já havia sido alvo da "Operação Entrelaçados", deflagrada pela Delegacia de Combate à Corrupção (DECCOR) em maio de 2021, sobre suposta prática dos crimes de fraude em licitação, associação criminosa e desvio de recursos públicos envolvendo contratações do município de Batalha. No ano de 2020, a prefeitura em questão comprou R$ 833.311,20 (oitocentos e trinta e três mil trezentos e onze reais e vinte centavos). Na época, foram apreendidos documentos relacionados à licitação e também computadores.
Com o passar dos anos, a Ômega Hospitalar vem decaindo suas vendas para prefeituras piauienses. Em 2020 a empresa forneceu medicamentos para 18 municípios perfazendo o total de R$ 1.897.992,41 (um milhão oitocentos e noventa e sete mil novecentos e noventa e dois reais e quarenta e um centavos); em 2021 somente cinco prefeituras compraram da distribuidora, num total de R$ 285.150,86 (duzentos e oitenta e cinco mil, cento e cinquenta reais e oitenta e seis centavos) e em 2022 somente duas prefeituras compraram da empresa, fazendo com as vendas caíssem para R$ 7.995,41 (sete mil novecentos e noventa e cinco reais e quarenta e um centavos.
Os policiais federais chegaram à distribuidora nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, por volta de 6h, acompanhados de autoridades da Controladoria Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF).
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