A Universidade Federal do Piauí (UFPI) aprovou na tarde dessa terça-feira (18) a resolução que adota e regulamenta o ensino híbrido para o retorno gradual às atividades presenciais dos cursos de graduação e pós-graduação. Definiu-se também que a UFPI não exigirá o passaporte da vacina contra a covid-19 no protocolo geral de biossegurança para a retomada das aulas presenciais.
Ainda na reunião, a UFPI ofereceu flexibilidade para que as chefias de cursos e departamentos, assim como diretores de unidade, possam ajustar as recomendações às suas especificidades de ensino. Entretanto, a resolução estabelece que, prioritariamente, as disciplinas teóricas sejam desenvolvidas em modo remoto, já as teórico-práticas sejam em formato remoto combinado com presencial, enquanto as atividades de natureza prática, como estágios, de forma totalmente presencial.
O documento também explica que a oferta de disciplinas com atividades presenciais deve ser planejada por etapas, nesse sentido, o avanço ou retrocesso nas etapas deve observar o quadro sanitário da covid-19 e as recomendações do protocolo de biossegurança da UFPI.
Posicionamento do Diretório Central dos Estudantes (DCE)
Através de uma publicação no Instagram, a entidade estudantil criticou a decisão da não obrigatoriedade do passaporte vacinal. O DCE argumentou que a medida põe em risco a saúde de toda a comunidade acadêmica e da população em geral.
Recomendação da UFPI
O protocolo geral da Universidade recomenda que professores, técnicos e alunos, que não apresentarem o passaporte da vacina, apresentem teste negativo para covid-19, realizado em até 72 horas antes. A exigência desses comprovantes, no entanto, é facultativo.
Outras medidas
Dentre outras mudanças também está a redução do número de pessoas em todos os espaços da UFPI, como os laboratórios e salas de aulas, restaurante universitário e a residência universitária.
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