A Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) divulgou o resultado da pesquisa Sondagem Industrial realizada no mês de fevereiro com dados referentes ao mês de janeiro de 2021 em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os resultados das indústrias em janeiro de 2021 apresentaram oscilações se comparados aos números registrados no mês de dezembro de 2020.
A estabilidade no volume de produção das indústrias em relação ao mês anterior em janeiro teve percentual de 41,2% no Piauí, representando um leve decréscimo em comparação ao mês de dezembro 2020, que foi de 47,2% e percentual também inferior ao do Nordeste (46,1%). Esse indicador demonstra um leve recuo na produção da indústria local.
O nível de utilização da capacidade instalada em relação ao usual (UCI) no mês de janeiro foi de 54,9%, também inferior ao do mês de dezembro, medido em 66%. Apesar da retração, o Piauí teve ainda percentual superior ao do Nordeste (50,2%).
Em relação à evolução do número de empregados, o indicador apontou um decréscimo na estabilidade. Se em dezembro essa estabilidade no número de empregados era de 77,4%, passou em janeiro de 2021 para 60,8%. O aumento passou de 7,5% em dezembro para 13,3% em janeiro de 2021. Já a queda no número de empregados que em dezembro era de 7,5%, elevou-se para 25,5% em janeiro.
O estoque de produtos finais em relação ao planejado/desejado apresentou leve queda em comparação ao mês anterior. Enquanto em dezembro, o percentual era de 45,3%, em janeiro baixou para 41,2%, percentuais muito próximos ao do Nordeste no mesmo período que foi de 45,6%.
Perspectivas para os próximos seis meses
As perspectivas para os próximos 6 meses mostraram-se otimistas. Se a expectativa de aumento da demanda por produtos era de 49,1% em dezembro, em janeiro aumentou para 54,9%, índice que se manteve também superior ao do Nordeste que foi de 41,2%.
O indicador de expectativa de aumento no número de empregados foi medido em 19,6% em janeiro, maior percentual que o de dezembro, que foi de 13,2%, permanecendo superior também ao do Nordeste (18,4%).
A expectativa de aumento nas compras de matéria-prima para os próximos 6 meses, elevou-se de 39,6% em dezembro para 41,2% em janeiro. Essa perspectiva é também superior ao do Nordeste que foi de 33,1%.
Para os próximos 6 meses a intenção de investimentos das indústrias que responderam “sim, provavelmente” mostra receio do setor à medida que os percentuais passam de 49,1% em dezembro para 37,2% em janeiro. Já a região Nordeste mostrou-se mais otimista para essa perspectiva, com índice de 42,6%.
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