O juiz de direito da Vara Núcleo de Plantão Esperantina, Rogério de Oliveira Nunes, homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva do jornalista João Paulo Santos Mourão, acusado de assassinar a irmã e advogada Izadora Santo Mourão no último sábado (13) na cidade de Pedro II, região Norte do Piauí. A decisão foi dada às 15h42 desta terça-feira (16).
O juiz acatou a manifestação do Ministério Público, sustentando que a manutenção da prisão irá garantir a ordem pública, conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal.
"Como há elementos que comprovam a existência e indícios da autoria do crime, para fins de garantia da ordem pública, evidenciada na necessidade de manutenção da paz social, para que outros crimes não sejam praticados pelo acusado, a custódia cautelar de João Paulo Santos Mourão deve ser decretada", declara o juiz em sua decisão.
Entenda o caso
A Polícia Civil prendeu na tarde dessa segunda-feira (15) o jornalista João Paulo Mourão. Ele é acusado de assassinar a própria irmã, a advogada Izadora Santos Mourão dentro de casa com sete golpes de faca, no último dia 13 de fevereiro.
Inicialmente, a versão apresentada por João Paulo Mourão logo após o crime dava conta de que uma mulher havia entrado na residência, enquanto ele dormia, e matado a irmã com golpes de faca.
Ainda no domingo (14), o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP – assumiu o caso e passou ouvir familiares e pessoas próximas, constando divergências nos depoimentos apresentados pelo próprio irmão e pela mãe, que também estava na residência na hora do crime.
Mãe foi cúmplice
A mãe da advogada Izadora Mourão, identificada como Maria Nerci, poderá ser indiciada por participação no crime que vitimou a própria filha, no último sábado (13) na cidade de Pedro II. De acordo com a Polícia Civil, a idosa pode ter criado um falso álibi para acobertar o filho, o jornalista João Paulo Mourão, que foi preso na tarde desta segunda-feira (15) acusado de matar a irmã.
Segundo o DHPP, Maria Nerci criou um álibi para proteger o filho e evitar a sua prisão. Ela teria ligado para uma faxineira, pedindo que ela dissesse que estava na casa na ocasião do crime e que o jornalista estava dormindo no momento.
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